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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Rua Normandia, Moema, São Paulo

 A minha infância, pré-adolescência e adolescência, foram vividas entre São Paulo e Catalão. No período escolar estava em São Paulo, junto com meus irmãos e meus pais, e nas férias e feriados prolongados em Catalão, na casa dos meus avós. As 3 fotografias a seguir são da rua em que morei, desde meu nascimento, no Hospital São Luís, até 1974 quando, então mudamos para Goiânia. A rua chama-se Normandia, no bairro de Moema e as casas, como o próprio nome diz, eram em estilo normando. Era uma espécie de vila, casas geminadas, agrupadas em 6 conjuntos de 6 casas (3 de cada lado da rua). Pouco tempo depois de nos mudarmos para Goiânia, as casas foram transformadas em lojas e restaurantes o que deu à rua, ares de shopping à céu aberto. O piso da rua permanece o mesmo, de paralelepípido e serviu, durante boa parte do tempo que alí morei, de campo de futebol onde o portão da casa, de um lado e de outro, era o gol. A vizinhança era de uma diversidade interessante: médicos, engenheiros, advogados, comandantes da aviação comercial, italianos, argentinos, portugueses. Foi um lugar muito bom de morar, próximo ao shopping Ibirapuerae, antes dele, havia cinemas, pizzarias, restaurantes, boas escolas, tudo bem próximo. O único inconveniente e que ainda persiste até os dias de hoje, é a proximidade com o aeroporto de Congonhas (mais ou menos 1km em linha reta) e, para o pouso, as aeronaves passam, exatamente, sobre a rua Normandia. O barulho é ensurdecedor pois que os aviões passam muito baixo. 

Aqui foi o início da transformação das casas em lojas. A arquitetura foi preservada.


A rua era pequena, uma espécie de vila. Lá, ao fundo, na Rua Cotovia, ficava a fábrica da  Q-Refresco e chicletes PLOC. Uma vez por mês, funcionários da fábrica percorriam a rua, de casa em casa, distribuindo caixas com produtos da fábrica a qual foi obrigada a deixar o local por motivos relacionados à lei de utilização dos espaços urbanos. O lado direito as casas recebiam números ímpares e do lado esquerdo, pares.

A segunda casa, onde aparece a grade branca, foi a casa onde morei, de nº 33. Hoje a numeração é diferente. Lá ao fundo, na esquina da Av. dos Eucaliptos com a Rua Jauaperi, fica a igreja N.Sra. da Esperança, construida no tempo em que eu ainda morava lá. Para construí-la, várias quermesses com barraquinhas, bazares, jogos foram promovidas para arrecadar fundos. 


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