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quarta-feira, 27 de março de 2013

Santo Antônio do Rio Verde? Não!

Este Mapa de "Goyas" compõe o Pequeno Atlas do Brasil impresso em 1922. A área demarcada foi denominada de Quadrilátero Cruls, numa referência à Missão Cruls, e foi definida, em 1893, para ser o local do Distrito Federal. Na contra mão daqueles que propagam que a localidade do Distrito de Santo Antônio do Rio Verde teria sido cogitada para receber Brasília, este mapa não deixa dúvidas quanto à escolha do local da nova capital. Pela imagem podemos ver que o quadrilátero é bem distante de Santo Antônio do Rio Verde, que fica bem mais ao sul do estado.
Vista aéreade Catalão mostrando o trevo da BR 050, a extinta Cavel, a Matriz São Francisco, a garagem da empresa Alextur com seus ônibus estacionados, o que sugere ser um domingo ou feriado. Observem, também, que na Cavel não há indícios de movimento, sem carros estacionados na porta ou no pátio da empresa. Lá ao fundo o Ginásio de Esportes o que indica uma data de meados da década de 1980 por diante.

Foto tirada nos jardins da casa de Olegário e Da. Clotildes, na década de 50. Da esq. pra direita: Terezinha,  Luzia, Da. Clotildes, Olegário, Frederico Campos, Cassiano Martins Teixeira (Pai Véi), Mônica, Geraldo (atrás) e  Onofre.

Natal na família de José Netto de Campos e Áurea Aires Campos. José é irmão da Profª Da. Mariazinha e Áurea é filha de Cristiano Aires

A Praça Getúlio Vargas é um dos locais mais fotografados. Esta imagem nos remete à década de 1970. Ao fundo, à esquerda, onde hoje está a Oliveira Imóveis, funcionou o comitê eleitoral do então candidato a Deputado Estadual Ênio Paschoal (as paredes ainda estão pintadas) com o número 1124, pela ARENA.
Outro detalhe interessante: durante a administração de João Netto de Campos, no final da década de 1960, início de 1970, a grande árvore que existe na praça, teve de ser cortada pois apresentava risco de cair em função de doença que atacou o caule. Na imagem podemos ver o toco que restou e nova galhada já crescendo. No lote que ficava entre o Cine REal e o comitê de Enio, morava o Lu, porteiro do cinema e que ali mantinha seu salão de barbeiro. Esta fotografia, certamente, foi tirada da sacada do Ed. de Nasr Faiad.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Esclarecimento.
Caros seguidores do NOSSOCATALAO
NossoCatalao está no ar desde agosto de 2009. Através de fotos e fatos, procuro mostrar um pouco da história de Catalão. Hoje, são mais de 2500 imagens publicadas entre fotografias e documentos que remontam ao final do século XIX até os dias atuais. O trabalho que desenvolvo à frente do NOSSOCATALAO surgiu como uma justificativa ao meu diploma de Bacharel em História, obtido pela UFG - Campus de Catalão. Uma das lições que aprendi e que todo historiador deve adotar como postura profissional, é a democratização da História, ou seja, permitir o acesso irrestrito a quem quer que seja à história de sua comunidade. O conteúdo do NOSSOCATALAO sempre esteve à disposição de todos que o acessam: alunos, escolas, emissoras de TV, jornais, blogs, editoras e nunca me recusei a ceder o material que publico para ser usado em trabalhos de terceiros. Recentemente, enviei convite para participar da página do Museu Cornélio Ramos, no Facebook. Meu convite foi aceito e, a partir de então, passei a fazer o download de fotografias publicadas na página do Museu e republicá-las no NOSSOCATALAO. Aproveitei, também, para divulgar o blog entre os seguidores do Museu. Resultado: fui excluído da lista de seguidores do Museu Cornélio Ramos. Palmas, senhores e senhoras. Ele merece.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Assim foi Catalão...

Esquina da Rua William Faiad com Av. 20 de Agosto. À esquerda as Casa Pernambucanas e à direita um "Pit Dog".ao fundo a Casa Paroquial e Nova Matriz e algumas poucas casas vizinhas ao Pasto do Pedrinho. As vias públicas calçadas com os populares bloquetes e o trânsito que em nada se assemelha ao que hoje presenciamos.

Fotografia clicada do alto do Morro das 3 Cruzes. Em primeiro plano as conhecidas 7 Casas que mostram as conhecidas "casinhas" que se destinavam  às necessidades fisiológicas dos moradores. Houve um tempo em que o banheiro da residência era vizinho da sala e isso era justamente para mostrar que a casa tinha banheiro e não "casinha", ou seja, ter banheiro com instalações sanitárias dentro de casa era algo acessível apenas para os de maior poder aquisitivo. Ainda sobre a imagem, é possível notar que as ruas da região ainda eram todas sem pavimentação.

Vista da agência do Banco do Brasil. À direita o POsto Aguiar. Nesta fotografia percebe-se que, por esta época, a frota que circulava pela cidade era pouca e, pela grande quantidade de ruas ainda sem pavimentação, era toda suja. Além disso, o Banco do Brasil sempre foi o banco de maior movimento da cidade, inclusive dos proprietários rurais o que, em certa quantia, explica a presença de veículos empoeirados.

Fotografia muito interessante, uma vista aérea da BR 050 no trevo de entrada da cidade com o Posto JK em destaque. À esquerda já funcionava a loja de Irmãos Soares; ao fundo, no centro, a Triauto que fora inaugurada no final da década de 1980. Na esquina da Triauto a Formula R - Honda estava, ainda, em obras.

Vista aérea da Av. Lamartine. Essa fotografia já e da década de 1990. O galpão que se vê no centro da imagem era ocupado pela Plantafértil dos empresários José Meireles e Roberto Paschoal (Suporte Agrícola) e que depois viria a ser ocupada pela Boa Safra e Plantar. À esquerda, as árvores onde hoje situa-se o Detran, o Senai, a Polícia Militar e o Campus da UFG. A primeira casa à esquerda morava o Prof Guillermo Leônidas Castro Moya.

Vista parcial da Av. 20 de Agosto em um dia que, ao que tudo indica, parece ser um domingo. Observem que o comércio está fechado, na porta do Colégio Anchieta nenhum movimento, apenas alguns poucos carros transitando pela avenida.

Obras na ferrovia, provavelmente sendo reformada com a troca de dormentes (peças de madeira que sustentam os trilhos.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Do alto

A seguir, 4 imagens das mais interessantes de Catalão. São vistas aéreas que testemunham o andamento da ocupação imobiliária ao longo dos anos. Muitos locais destinados aos mais variados usos já não existem mais, exceto na memória de tantas pessoas que em suas vidas, certamente, ali experimentaram momentos de convívio familiar, de lazer e entretenimento, atividades comerciais, sociabilidade, etc. Ao laçarmos nosso olhar para cada uma destas imagens somos capazes de identificar uma infinidade de lembranças e estabelecer a conexão espacial e temporal com nossa existência em diferentes épocas. É uma experiência carregada de saudosismo, de romantismo de desejo de retornar no tempo. Boa viagem
Edif. Aguiar de Paula / Rua José Saturnino de Castro

Praça das Mães / Santa Casa em 1980

Av. Raulina entre as ruas Araguaia (CRAC)  e Ten Cel João Cerqueira Netto.
À esquerda o telhado do Grupo Escolar Rita Bretas. Em frente à Igreja Quadrangular, o galpão da
DIBRA, Distribuidora Brahma. 

Praça Getúlio Vargas com o Banco Mercantil, Escritório da Saneago, Banco REgional de Brasília, Salão do CRAC, Bar Taco de Ouro...

quinta-feira, 14 de março de 2013

Meios de Transporte

Com o nome de Ferrovia Oeste, a Estação Ferroviária de Catalão foi inaugurada em 1913 após uma longa batalha político-burocrática que vinha se arrastando desde as últimas décadas do século XIX.

Meio de transporte ainda usado nos tempos atuais, mas que por aqui já não é mais visto, o carro de boi já era utilizado logo nos primeiros anos de colonização portuguesa. Tomé de Souza, em 1549, trouxera de Portugal carpinteiros e carreiros práticos com o propósito de fabricá-los por aqui. Esta fotografia foi clicada no Bairro São João, provavelmente na década de 1930.

A Estação Ferroviária de Catalão, que em 2013 completa 100 anos, aqui é vista antes de ser transformada no Museu Cornélio Ramos, homenagem ao escritor que ali foi chefe por décadas. Na foto ainda pode-se ver parte do prefixo da Estação pintado na parede. Já se vão mais de 3 décadas desde que o transporte de passageiros deixou de ser oferecido.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Bola pro mato que o jogo é de campeonato

Em pé: Kaká Lúcio, Zaru, Cuca, Jiboia, Roberto Metsavath 
Agachados; Cueca, Hélio Leão, Valério e Flávio. 
Fotografia clicada no Campo do Catalão Futebol Clube.
José Roberto de Oliveira, o popular Zalada. Figura folclórica da cena urbana de Catalão, passou seus últimos anos no Asilo da Sociedade São Vicente de Paulo. Faleceu em 2012.

Casa que pertenceu a FRancisco Ferreira, o Seu Chico Ferreira, como era conhecido. Pai de numerosa prole, Chico Ferreira era pecuarista, cuja propriedade situa-se na comunidade da Pedra Branca. Hoje, parte dela pertence a um de seus filhos. O imóvel aqui mostrado foi vendido e no local foi erguida a sede própria do restaurante Cantina's Self Service, na Av. 20 de Agosto. 

Vista aérea da Rua Randolfo Campos, esquina com Raulina e 20 de Agosto numa época em que a ocupação imobiliária ainda não havia atingido, na região, o seu auge. No canto superior esquerdo o letreiro da Loja DICK, no imóvel que onde fora o Supernicolau e hoje é ocupado pelo Reis.

Chico e Palmira

Ao centro, os patriarcas Palmira e Chico Cassiano posam com a filha Valéria, os netos Luis, Hélio, Andréa e Cristina, os bisnetos Alberto, Fernanda, Lilian e Larissa e dos tataranetos Neto e Júlia.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Catalão em 4 tempos

Avenida 20 de Agosto na década de 1950, na esquina com a hoje Rua Randolfo Campos. Como pode-se notar, o edifício que abrigaria a Fundação Educacional Wagner Estelita Campos (Col. Anchieta) ainda não fora erguido, vindo a sê-lo no início da década de 1960. Provavelmente, a imagem testemunha desfile cívico em comemoração ao aniversário da cidade.

No canto inferior à direita, pode-se ver que esta imagem é do mês de setembro em um ano da década de 1980. Nesta época, a sede do poder executivo já havia sido transferida para a sede atual. Aqui, funcionavam as repartições do judiciário, cartórios, Forum e o escritório do IBGE. O veículo visto, uma Rural, pertencia ao instituto.

Fotografia do início da década de 1960 e mostra o edifício da Fundação Educacional Wagner Estelita Campos sendo construído. A princípio, a Fundação abrigaria o ensino técnico-profissionalizante. Todavia, dada a ociosidade das salas de aula, ali  passou a funcionar, também, o Colégio Anchieta sob a direção do Advogado João Margon cuja licença de diretor educacional fora cassada pelo governo militar.Na placa que identifica a obra lê-se que o governo do estado estava sob o comando do Marechal Ribas Jr. que assumiu o posto de chefe do executivo estadual com a deposição, pelo governo militar, do então governador Mauro Borges. A obra foi tocada sob a responsabilidade da SUPLAN que, então, era dirigida por Leonino Caiado e que, na década de 1970, seria indicado Governador do Estado em cujo governo foi construído o Estádio Serra Dourada, inaugurado em 1975. 

A Av. João XXIII sendo construída durante a administração de Bento Rodrigues de Paula, no final da década de 1960. À direita, as escadarias da Nova Matriz.

terça-feira, 5 de março de 2013

Imagens de Catalão e Catalanos

Vista da Rua Cel. Afonso Paranhos, a rua estreita que, depois da Praça Getúlio Vargas, recebe o nome de Rua Juca Cândido. Do lado esquerdo morava o poeta Júlio Pinto de Melo que era, também, fornecedor de urnas mortuárias (caixões). Ali, também, morava Polastrino, hábil artesão do ramo de selaria.

Av. 20 de Agosto e a Praça Getúlio Vargas no início da década de 1970. Pela sombra da torre deduzimos ser uma manhã. No canto inferior direito, a Variant, 1970 do advogado Wilson Faiad e logo atrás a Camionete C-10 do médico Dr. Jamil Sebba. No prédio de Nasr Faiad funcionava o escritório de advocacia de Wilson e o escritório de Da. Labiba Faiad, que realizava a contabilidade do Hospital Nasr Faiad. Pela 20 de Agosto, lá adiante, 2 veículos de tração animal. O da frente, pelas características, suspeito ser um dos veículos com o qual a Panificadora São José fazia a distribuição de pães pela cidade. Ícones de uma época, o Empório Goiás, o Cine Real, o Coreto e a torre erguida em comemoração ao centenário de Catalão e que foi, criminosamente, demolida pelo então prefeito José Moreira.  Tivesse havido uma consulta popular, a benfeitoria ainda estaria de pé. 

Momento em que Dedé Baiano, acompanhado de amigos, familiares e autoridades municipais, inaugurava o Supermercado Alô Baiano. Antes disso, ele já era comerciante do ramo de Secos e Molhados e mantinha, também, um açougue, na Av. Portugal Porto Guimarães, onde, também, residia. Entre os presentes, Jorge Primo e o prefeito Dr. Silvio Paschoal.

Vista aérea de Catalão com destaque para o Genervino da Fonseca quando, então, tinha apenas a arquibancada em um só dos lados do campo e os vestiários em cada uma das pontas. Muitos espaços e o Terminal de Coletivos.

Novidade em Catalão, o primeiro Supermercado da cidade: Supermercado Avenida dos irmãos Rodrigues de Paula. Detalhe: no centro da imagem a presença de Joaquinzim, figura folclórica da cena urbana de Catalão. Neste trecho da Av. José Marcelino, o calçamento de paralelepípedo.

Pista de pouso do "Campo de Aviação", como era chamado a aeroporto de Catalão. A pista é a hoje Av. Maria Marcelina, no Bairro Ipanema e a sede, hoje, é ocupada pelo Corpo de Bombeiros. As aeronaves são Modelos Cessna 140.

A jovem Marlitt de Mendonça Netto, filha de João Netto de Campos e Da. Izabel. Dada às artes cênicas, tendo, inclusive, contracenado com artistas de renome nacional (Hélio Souto foi um deles) Marlitt sempre teve seu nome ligado ao movimento teatral de Catalão, principalmente nas décadas de 1960 e 70.

O saudoso radialista Farid Nahas quando, então, fazia a cobertura jornalística do governador Otávio Lage.