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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Motocross em Catalão

Na década de 1980, por volta de 1983/84, alguns amigos (Zé Mário Ferreira, tonim, Tartucin e, mais tarde, Deusmar Barbosa) adquiriram motocicletas tipo Trail e, depenadas, improvisaram uma pista nas proximidades do antigo aeroporto (hoje corpo de bombeiros) e passaram fazer proesas, pulando obstáculos, etc. A idéia pegou e logo programou-se uma corrida extra-oficial, com supervisão da federação goiana de motociclismo. Foi um tremendo sucesso. A partir dalí a febre pegou e por vários anos, não só Catalão como também Três Ranchos e outras cidades da região, passaram a promover corridas do gênero. Inclusive, pilotos de Catalão, disputaram campeonatos de nível nacional, como foi o caso de Deumar Barbosa que disputou várias corridas do Hollywood Motocross, o mais importante torneio nacional da época. As imagens a seguir, resgistraram o primeiro evento do gênero em Catalão.


Dia de treino: da direita para esquerda: Luis Antônio (Totõe), Ricardo Safaltle, a filha Bruna, Lucília, Daniela Goulart e de boné vermelho Sylvim Netto.


O lendário piloto goiano de motocross Tonim Bala. Nesta foto é possível ver Haley Margon Jr. (o sem camisa com cigarro na boca). Joni Boanata também aparece.


Robertinho Salomão (camiseta rosa) e Beto Kalil (boné preto) e membro da equipe de apoio prestam socorro a piloto acidentado

Robertim Salomão e Dra. Elaine Martins e membro da direção da prova.

Vista geral da pista no dia da corrida.
Fim de corrida, fim de festa

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Cidadão Catalano

Em 1963 o Governador do Estado Sr. Mauro Borges foi homenageado em Catalão com o título de Cidadão Catalano. A solenidade ocorreu no auditório do cine Teatro Real. Na foto, Mauro Borges é recepcionado pelos presentes. O vereador Mário Mendonça Netto é a pessoa imediatamente atrás de Mauro Borges e, anos mais tarde viria a ser cassado como sugerira inquérito Político-militar ao qual respondera por sua posições assumidamente contrárias ao regime militar recém instalado no país, através do golpe militar de 1964.

Copa do Mundo 1986

Em 1986 a Copa do Mundo foi disputada no México. Nas quartas de final, após o empate com a França, a seleção brasileira foi desclassificada nos penaltis tendo o goleiro francês defendido a cobrança de Zico, garantindo, assim, a ida da França para as semi-finais. Como de costume, no Brasil a torcida sempre se reúne nos "points" para assistir aos jogos. Na ocasião, o local da hora em Catalão era a Bettu's Pizzaria. As fotos a seguir registram alguns momentos antes e após os jogos do time brasileiro.



Nicolau Abrão com a bandeira - ao fundo Serginho do Cartório e amigos. O local escolhido pela turma para assistir aos jogos da seleção brasileira foi o Bettu's Pizzaria em seu primeiro endereço, na Rua Dr. William Faiad. Reparem a pintura na parede: refere-se à propaganda política de Mauro Netto que, na ocasião, concorreira ao cargo de Prefeito de Catalão.


Torcedor trajando camiseta da UNE




Na carreata, na carroceria da camionete dirigida por Dr. Aldo, da esquerda pra direita: Danilo Isaac, os filhos de Dr. Abadio Taís e os gêmeos Ricardo e Rodrigo e a filha de Dr. Aldo.


Assistindo ao jogo, no primeiro plano, da esquerda pra direita, Taís, Dr. Aldo e sua esposa, Laila, Dr. Dirceu. Bem à frente está Rodrigo Seara, filho de Dr. Dirceu. Atrás estão Mara Naves, Kátia Estrêla, Adriana Dahas. Ivo gaúcho atrás de Dr. Aldo. No balcão, virando uma lata de cerveja, Luizão da Massa. Ao seu lado o proprietário da Caroline Discos, que ficava ao lado da pizzaria.


Wilson Tartuci, Délio Paes, Joni BoaNata (já falecido), Wisner Tartuci. Não reconheço o cidadão em pé.

Fausto, Dirceu, César Mori e Ivo Gaúcho

Encostados na parede Fausto, Fabinho Faiad. Na batucada é possível notar a presença de Vítor tocando um tamborim. Filho de Sr. Altamiro e de Da. Alice Dullens, Vítor, anos mais tarde envolveu-se em acidente rodoviário vindo a falecer.

A batucada animando a torcida brasileira. Observem que, à época, a loja de O Boticário ficava ao lado da pizzaria.



Em primeiro plano, de costas, Kátia Estrela, depois Cidinha Rosa, Mara Naves, Marcelo Marcelino. Atrás do Fusca estão Dr. Dirceu, Ivo Gaúcho, Délio Paes, Luizão da Massa.


As jovens Maria Amélia Afiune, sua irmã, a pequena Rita e Rosângela Margon


Marli, Márcio Peres, Betonça e Flávia Goulart

Trombas e Formoso

No dia 28 de julho de 2009, o jornal O Popular trazia extensa matéria sobre os entraves envolvendo pequenos agricultores, grileiros de terras e força policial na região de Trombas e Formoso. Sob o título de “Revelações da Luta Armada” a matéria trata, entre outros eventos que marcaram o episódio, do sumiço de personagens ligadas ao movimento camponês, entre eles, José Porfírio (líder do movimento) e de Pedro Paraná, braço direito de José Porfírio.
Por esta época, Mário Mendonça, Filho de João Neto de Campos, então deputado estadual, abraçou a causa dos posseiros que andavam às turras com os poderosos latifundiários e grileiros de terras em Trombas e Formoso. Pretendendo dar ao movimento camponês total publicidade, objetivando sensibilizar as autoridades e a sociedade, Mário foi ter com os pequenos agricultores de Trombas e Formoso e levou consigo um repórter da Revista Manchete que à época era um dos mais influentes meios de comunicação do país.
As fotografias a seguir, registram a estada de Mário Mendonça Netto com os camponeses de Trombas e Formoso.
Deputado Mário Mendonça Netto, o 1º à esquerda, ouve os camponeses de Trombas e Formoso

Aqui ele caminha ladeado pelo líder dos camponeses, José Porfírio (o 3º da esq p/ dir).

Mário juntamente com pequenos agricultores de Trombas e Formoso. O de chapéu e óculos, acredito ser Pedro Paraná, assassinado em 1989.


Momento de descontração: batendo uma bolinha.



Mário, José Porfírio e o repórter da Revista Manchete.
José Porfírio elegeu-se Deputado Estadual na década de 1970, todavia, em uma viagem entre Brasília e Goiânia, entre 1972 e 1973 ele desapareceu e nunca mais foi visto. Acredita-se que tenha sido assasinado nos porões da ditadura pois à época, vivia-se um período dos mais repressivos do governo militar.

Sobre os acontecimentos em Trombas e Formoso, Valter Waladares, militante do Partido Comunista do Brasil e presente aos eventos, depõe:

Os camponeses viviam na região há mais de trinta anos. Com a construção de Brasília e da rodovia BR-153 – a Belém-Brasília – houve uma valorização grande daquelas terras, que antes dos camponeses ali se instalarem eram inóspitas. Então dois conhecidos grileiros da região, o Camapum e o Peroca, resolveram grilar aquelas terras também. Eles montaram todo o grilo e compraram o juiz. Logo após a sentença do juiz, iniciaram-se as intimações para a desocupação das terras. Paralelamente, os grileiros começaram a cobrar uma espécie de “Arrendo” dos camponeses porque, afinal, “eles haviam utilizado uma terra que não era deles durante anos e deveriam pagar por isto”. A ação do grileiros dependia de quem era o camponês: de um deles tomavam toda a produção, de outros eles tomavam a metade. Neste tempo, nós tínhamos alguns companheiros em Uruaçu (GO), principalmente o José Sobrinho, que era nosso grande apoio. O primeiro a tentar contato foi o Geraldo Tibúrcio, que era de Catalão e já atuava no movimento camponês. Ele foi procurar uma pessoa que tinha uma certa liderança na região, o Zé Firmino, mais ou menos em 1953 [...] Nosso sonho inicial era transformar a luta dos posseiros do Formoso no início da luta armada pela libertação nacional. Se em relação ao nível da consciência nós não tenhamos conseguido dar um passo à frente, do ponto de vista da influência tivemos um trabalho muito importante. No Formoso existia o problema da posse da terra e da luta contra policiais e jagunços. Mas a luta contra o latifúndio, como um todo, acabou por não ser tocada. O surgimento da luta e a vitória dos camponeses do Formoso, a conformação da associação praticamente como o órgão dirigente do município, tudo isso repercutiu em todas as cidades do estado. (Valter Waladares, entrevista a Ana Lúcia Nunes)



terça-feira, 11 de agosto de 2009

Casa de Luís Holl


Esta casa ainda pode ser vista. Situa-se na Rua Corumbá, esquina com Rua Abgail S. Martins no Bairro Pio Gomes. A Rua Corumbá é a que passa por traz do Supermercado Bretas. (foto publicada em 1937 no "Catalão Ilustrado".)

O comércio de Catalão

Este Armazém pertencia a João Moisés Nazar. Localizava-se onde é hoje a Sorveteria Progresso, na praça Dom Emanoel, a praça da Velha Matriz. Na década de 1960 a proprietária do mesmo armazém fora Da. Catarina Sebba, irmã de Dr. Jamil Sebba.

Industrias Margon

Natural da Eslovênia (que viria a compor com mais 5 repúblicas a Iuguslávia) na sua chegada a Catalão, João Margon trabalhou no curtume de Antônio Kotnik. Casado com Da. Tereza Muller, não se acomodou e quando lhe foi possível adquiriu do Sr. João Vaz u,a pequena charqueada e não se contentou em industrializar somente a carne. Sua experiência de curtidor, levou-o a trabalhar o couro montando uma selaria e uma sapataria. Para isso, teve que montar uma pequena usina hidroelétrica no Ribeirão Pirapitinga e com isso conseguiu modernizar suas atividades. Montou uma fábrica de gelo, uma olaria e chegou a ter cem funcionários trabalhando em seus empreendimentos.
A imigração, durante o período compreendido entre o fim do século XIX e primeiras décadas do século XX, acomodou, em terras catalanas, os maiores contingentes de estrangeiros, principalmente de árabes (sírios e libaneses). A presença do estrangeiro entre os da terra, certamente conduziu o cotidiano da cidade a uma trajetória de colisão entre culturas distantes, não só do ponto de vista geográfico, como também no aspecto da estranheza, do desconhecido e do novo. O fato, entretanto, é que não só o estrangeiro teve que se adaptar a uma realidade totalmente nova, como também os locais assimilaram e se apropriaram de aspectos culturais dos recém chegados.
Vejam o trecho de uma carta que o Sr. João Margon escreveu para os seus familiares na Eslovênia: “O clima é sadio, e o comércio progride com lentidão. Os habitantes aqui são preguiçosos e indolentes no trabalho, porém bons bebedores de pinga e fanfarrões de primeira qualidade e ainda melhores para atirar com fuzil, por detrás das cercas, com o objetivo de assassinar alguém e não passa um dia sem que matem alguém”.
(Fonte: Imigrantes em Catalão – Antônio Miguel Jorge Chaud)


Indústrias Margon


Indústrias Margon

Unidade de produção de energia elétrica montada por João Margon para movimentar o maquinários de sua indústria. Esse gerador foi montado em uma pequena hidrelétrica no Ribeirão Pirapitinga no início do século XX.

Indústrias Margon


Sellaria e Sapataria Margon

Anúncio de 1937 publicado em "Catalão Ilustrado".

Indústrias Margon

Anúncio de 1937 das Indústrias Margon, publicado em "Catalão Ilustrado".

A grande família Martins

Ao centro, o patriarca e a matriarca dos Martins Sr. Cassiano Martins Teixeira e Da. Julieta, chamados, carinhosamente, por seus familiares de Pai Véi e Mãe Velha.

Os Martins

Chico Cassiano Martins, Da. Palmira, filhos e alguns netos

A colheita do arroz

A colheita de arroz em lavoura de propriedade dos Martins, conforme inscrição na foto, é de 1927

O 1º Trator


De acordo com Hélio Pereira Martins, filho de Cassiano Martins, esse foi o primeiro trator de Catalão. Observem que há uma inscrição feita à caneta, na parte superior da foto, indicando "Lavoura de Arroz" e logo abaixo o ano "1927".

Usina Martins - 1

Chico Cassiano (Francisco Cassiano Martins) foi o fundador da Usina Martins, em 1947. Já nessa época, rodava em seu caminhão movido a álcool produzido na usina, cuja produção em escala comercial mostrou-se economicamente inviável devido ao alto custo de produção pela falta de tecnologia.
Em uma de suas crônicas matinais, Dr. Jamil Sebba começava assim...
"Bom dia pra você cortador de cana da Usina Martins – para você e para todos que ajudam o Chico a rodar essa complicada engrenagem que faz com que entre cana por uma porta e saia açúcar cristal ensacado na porta dos fundos – ensacado, marcado e costurado. Bom dia para você, maestro dessa grande orquestra de trabalhadores que fazem rodar essa grande usina".


Chico e seu irmão Alberto na unidade de recebimento da cana

Usina Martins 2

Cassiano Martins na colheita da cana

Usina MArtins - 3

O açúcar ensacado. Observem a inscrição na saca em primeiro plano à esquerda: Safra 51/52, referente, obviamente aos anos de 1951 e 1952. Ao fundo Chico Cassiano e seu irmão Alberto.




Na década de 1970, o engenheiro Hélio Leite Martins, filho de Chico Cassiano, presidiu o órgão estadual responsável pelas estradas de Goiás. Nesta fotografia, Chico Cassiano aparece na cabeceira da ponte construída sobre o Rio São Marcos ligando, através da GO020 (Rodovia Francisco Cassiano Martins) os municípios de Campo Alegre de Goiás e Paracatú - MG. No lado mineiro, a poucos quilômetros da ponte, ficava a Fazenda Buriti, de propriedade de Chico Cassiano. A região é grande produtora agrícola e pecuária e por esta ponte toneladas de grãos e milhares de cabeças de gado são transportados anualmente. Algo em torno de 4km rio acima, está sendo construída a Hidrelétrica Batalha que, a exemplo Hidrelétrica Serra do Facão, represará o Rio São Marcos. À época desta fotografia, as máquinas da Usina Martins já haviam deixado de produzir.

Inauguração JK - 1

Em novembro de 1960, Juscelino Kubitschek, na condição de Presidente da República, veio a Catalão para inaugurar a BR106 (hoje a BR050) no trecho de Catalão a Cristalina. Na ocasião ele lançou a pedra fundamental do Posto JK. No ano seguinte, não mais como presidente e sim como candidato ao Senado, retornou a Catalão para inaugurar o recém construído Posto JK de propriedade de Cassiano Martins, filho de Francisco Cassiano.

Juscelino cumprimenta Da. Palmira, esposa de Chico Cassiano e mãe de Cassiano Martins, proprietário do rece´m inaugurado Posto JK.

Inauguração do JK


Cassiano Martins, à esquerda de Juscelino, assiste o político dando autógrafos.

Inauguração JK - 3

À esquerda de Juscelino está o proprietário do Posto JK, Cassiano Martins, filho de Chico Cassiano. Atrás de Juscelino está Sr. Francisco, responsável pelo bar e restauante do JK. Mais tarde ele viria a se estabelecer no centro da cidade com o Bar e Restaurante Irapuã. A criança em seu colo é sua filha Kênia.

Inauguração do JK - 4

Compõem a mesa, da esquerda pra direita: João Netto, Juscelino Kubitschek, Gov. de Goiás Fleury e o Prefeito Ozark Leite. À direita as duas senhoritas em pé são Valéria Martins (filha de Chico Cassiano) e Fátima Abrão (filha de Nicolau Abrão, imigrante árabe e próspero empresário do ramo comercial). Observem alguns cartazes fixados no alto, divulgando a candidatura de Juscelino ao Senado. A fotografia que aparece ficou imortalizada no memorial JK em Brasília.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Vovó Júlia

Essa simpática senhora, com jeitinho de Vovó, é Da. Júlia Amélia, mãe de Da. Juvenília, que por sua vez é mãe de João Netto, de Jacy Netto e de mais 10 filhos. Da. Júlia é, também, mãe de Lourival Campos, pai de Maria das Dores Campos, a Da. Mariazinha. Da. Júlia foi casada com Juca Cândido, vendedor de jóias e que, em fins do século 19 (por volta de 1890 – esta data não é precisa) foi vítima de latrocínio, ou seja, assalto seguido de morte. Três foram os autores do crime os quais, tendo sido identificados, foram caçados, capturados e mortos por um grupo de civis. Daquela empreitada fizeram parte, entre outros, o genro Mário de Cerqueira Netto (conhecido por Seu Nhozico e esposo de Da. Juvenília) e Lourival Campos (filho de Juca Cândido e de da. Júlia). Da. Júlia faleceu em 1953 aos 99 anos.

Com a palavra, Dr. Jamil Sebba

Nestes dias em que assistimos a substituição do calçamento de bloketes por pavimentação asfáltica, faço coro com Dr. Jamil Sebba com uma de suas crônicas escrita há 44 anos, justamente, para celebrar a chegada do calçamento em substituição às poeirentas vias públicas da Catalão de então.

Catalão, 7 de julho de 1965
Bom dia para você prefeito de Catalão de 1965.
Ontem cumprimentamos os homens que sob a sua batuta constroem o calçamento e fazem a rede de esgoto da cidade; o sonho que acalentava há mais de 30 anos o povo catalano está, agora, vendo-o realizado graças ao seu dinamismo.
Muita gente está sendo beneficiada pelo esgoto sanitário e pelo calçamento que pouco a pouco vai cobrindo as nossas ruas num ritmo até meio acelerado. Mas muita gente está achando ruim os benefícios que a cidade está recebendo – ou por atraso ou por economia. Mas meu amigo Paulo, esse mundo é assim mesmo. O calçamento amanheceu ontem com um grande letreiro que ninguém entendia – MEP. A princípio achei que já era o vereador Ênio Paschoal que já estava fazendo propaganda para o próximo pleito, aliás eu não achei, foi ele mesmo que me explicou – Movimento Ênio Paschoal. Mais adiante o locutor que está lendo essa crônica me explicou que MEP queria dizer: Mate Esse Prefeito!
Achei jocoso o dístico e estive pensando que esse desejo de te matar deve existir em quem, de fato, não quer ver Catalão andar porque para parar Catalão só mesmo te matando, e isso nós não vamos consentir. Paulo Hummel, você com sua marca está tornando o blokete conhecido com o nome PH. E o pH está tapando nossas tortuosas ruas, cobrindo a sua poeira, apagando a característica principal de nosso atraso, do nosso engatinhamento na senda do progresso que toda corruptela mal se antecipa e nela se envereda. Foram precisos cento e seis anos de idade para que os nossos dirigentes enxergassem que precisávamos calçamento e esgoto? Ou foi preciso que você tomasse posse da prefeitura para fazer isso?
Tem hora que a gente fica pensando, matutando as coisas, os problemas de Catalão e concluímos: “É preciso muita abnegação, muita vontade de trabalhar para um povo,para fazer isso que você está fazendo. E não se iluda meu amigo Paulo, que mal você saia da prefeitura vão surgir substitutos que achem que o calçamento não é primordial e que o esgoto sanitário não é tão indispensável.
Enfim são pontos de vista não é isso? O três de outubro já está pelas portas e nós teremos que escolher o prefeito, mas, vocês, que constituem aquilo que se chama em política de cúpula, é que têm que escolher os candidatos.
Portanto, senhor prefeito, já está na hora de você ir para a fábrica de pedras do calçamento, se você ainda estiver em casa. Restam-lhe poucos meses para você entregá-la para quem possa continuar fazendo-a funcionar. E nesse alvorecer de um novo dia de trabalho profícuo é que nós lhe desejamos um bom dia, um bom dia pra você.

Os filhos de João Netto e Da. Izabel

O Casal João Netto de Campos e Maria Izabel de MendonçaNetto



João Netto de Campos filho de Mário de Cerqueira Netto (Pais: João de Cerqueira Netto e Henriqueta Cristina) e de Da. Juvenília Campos (Pais: Juca Cândido e Da. Júlia). Maria Izabel de Mendonça Netto filha de Álvaro de Mendonça (Pais: David de Camões e Da. Angélica – filha do Senador Paranhos) e Dilly Porto (Pais: Major Paulino e Palmira). João Netto e Da. Izabel trouxeram ao mundo Mário de Mendonça Netto, Yedda de Mendonça Netto, Marlitt de Mendonça Netto e Álvaro de Medonça Netto.


Os filhos de João Netto de Campos e Maria Izabel de Mendonça Netto.

Mário foi Deputado Estadual na década de 1950, sendo o mais jovem deputado eleito e, já na década de 1960, elegeu-se vereador em Catalão. Como vereador foi julgado por um inquérito político-militar, por suas posições assumidamente contrárias ao governo militar e tendo sido considerado culpado, teve seu mandato cassado. Permaneceu um período na clandestinidade em função de sua militância política e, após ter seu processo arquivado, retomou os estudos e formou-se advogado pela Escola de Direito do Largo São Francisco da Universidade de São Paulo – USP. Atualmente aposentado, vive em Catalão.

Yedda, assim como seus irmãos, foi morar em São Paulo vindo a concluir seus estudos com a obtenção de diploma de Bacharel em Direito pela Escola de Direito do Vale do Paraíba, em São José dos Campos, tendo ingressado, primeiramente, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC. Ainda em São Paulo, contraiu matrimônio com o também advogado Sylvio Roberto Lorenzi que à época era tenente exército pelo CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva). Atualmente aposentada e advogando, vive em Catalão

Marlitt, também em São Paulo, optou por estudar teatro vindo a protagonizar importantes peças ao lado de grandes nomes do teatro nacional como Hélio Souto e Anselmo Duarte.
Sua formação nas artes cênicas lhe conferiu importante papel na dramaturgia de nossa cidade, tendo encenado diversas peças de renomados autores. É membro da Academia Catalana de Letras e foi casada com Dr. William Faiad, um dos grandes nomes da medicina local, falecido aos 43 anos, vítima de enfarto, no mesmo dia do aniversário da esposa – 23 de agosto de 1970.

Álvaro, ou Alvim, como todos o conheciam, era o caçula. Não deu prosseguimento aos estudos. Todavia, dotado de grande entusiasmo pela construção civil, realizou diversas obras cujos projetos estrutural, hidráulico e elétrico foram de sua autoria. A Galeria Antônio Ribeiro é um exemplo disso. Permaneceu desaparecido, por vontade própria, durante um período na década de 1960, vindo a ser descoberto, ao acaso, em Limeira, Est. de São Paulo. Retornando a Catalão, casou-se e, na década de 1980, elegeu-se vereador vindo a renunciar ao cargo para mudar-se com a família para Ribeirão Preto. Pessoa muito estimada entre seus pares, Álvaro, dos 4 irmãos, é o único falecido.

Catalão Ilustrado

Em 1937, o Sr. Antônio J. Azzi, então Secretário da Prefeitura, empreendeu esforços com o objetivo de colher dados geo-políticos, informações sociais e estatísticas financeiro-econômicas e reuni-los num volume que batizou de “Catalão Ilustrado”, uma espécie de anuário sobre o município de Catalão. Rico em informações, Catalão Ilustrado é de um valor histórico inestimável, como vocês poderão comprovar aqui no NossoCatalão. Através dele pode-se obter um panorama do que acontecia, há mais de 70 anos, no comércio, na indústria, na agropecuária, na prestação de serviços, no lazer, na política, enfim, em todas as atividades inerentes ao viver de uma comunidade que ofereceu ao estado de Goiás e ao Brasil, exemplos de empreendedorismo, erudição e capacidade profissional.


Observem na fotografia que a igreja do Morro de São João era bem diferente do que é hoje. Acredito que era itenção do responsável pelo Catalão Ilustrado, publicar outras edições. Reparem na última linha o texto: Ano I - 1937. Se houve edições posteriores, não sei dizer.
Para melhor visualização das imagens, clique sobre elas com o botão esquerdo do seu mouse.

Catalão Ilustrado


Catalão Ilustrado


Catalão Ilustrado - Os Vereadores


Catalão Ilustrado - Homenagens

O Sr. Anízio Gomide é pai de Da. Joana Gomide, esposa do ex-prefeito de Catalão, Haley Margon.

Catalão Ilustrado - Homenagens

O Sr. José Netto Carneiro é avô do Sr. José Augusto Carneiro, empresário do ramo hoteleiro e agropecuarista. O sr. Antônio J. Azzi é o responsável pelo "Catalão Ilustrado.

Catalão Ilustrado - Homenagem


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A Gráfica São João

Empreendimento de iniciativa dos irmãos Jair e José Sebba, a Gráfica São João - Jair Sebba e Cia Ltda. atua em Catalão há mais de 40 anos. A foto acima mostra os primórdios da empresa quando, então, contava com a seguinte equipe de funcionários: em pé, da esquerda para a direita - Valdir Florisbelo, José Tomás, João Sebba Neto (filho de José Sebba), Esoli Carísio, José Sebba e Jair Sebba. Agachados: Itamar, José Paulo e Mozart. A máquina vista ao fundo é uma Heildelberg de Leque, ainda hoje em perfeito funcionamento, utilizada para impressões tipográficas. (clique na imagem para ampliá-la)