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sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Fotografias originais
Algumas das fotografias a seguir já foram publicadas em outra data. Todavia, naquela oportunidade elas foram extraídas de publicações cujo processo de impressão era precário e o resultado não era dos melhores, claro, considerando os recursos de hoje. Assim, obtive as mesmas fotografias em sua forma original as quais proporcionam uma visualização mais detalhada da cena.
Custódio e Mello
Custódio e Mello é o nome do comércio que esta fotografia mostra. É difícil identificar a localização exata, mas, certamente, a rua é um trecho da atual Av. 20 de Agosto. Suspeito que seja, digamos na parte alta, ou seja, acima de onde hoje está a Caixa Econômica. Quem puder fornecer mais informações, deixe um comentário.
A cadeia Pública
Fotografia muito interessante. Um primeiro detalhe importante: o casarão mais à direita viria a ser a residência de Dagmar Vaz, sogra de irmã Yolanda. Este casarão ainda existia até pouco tempo atrás. O imóvel estava erguido no terreno ao lado do restaurante Cantinas. Com a urbanização e o realinhamento da rua (Av.20 de agosto) o imóvel ganhou um ampla área pela frente. O sobrado que se vê ao fundo é a Cadeia Pública. Observem nos janelões inferiores as grades e, detalhe curioso, sobre o telhado duas aves de grande porte, provavelmente, urubus. O segundo imóvel após o prédio da cadeia possui uma inscrição: Hotel Goyano. Observem que o último imóvel no mesmo alinhamento já é uma construção com traços mais "modernos" cujo telhado apresenta uma arquitetura com a queda para os lados (duas águas), ao contrário dos demais que possuem a queda em quatro águas ou 2 águas, mas, pra frente e para trás. Observem do lado esquerdo a falta de calçadas e o desnível das casas em relação ao plano da rua.
O Jardim Público
A praça Getúlio Vargas quando ainda era Jardim Público. Muita coisa mudou, inclusive a forma do tanque e o chafariz. Observem que há vários pontos de iluminação espalhados pela área. E a criança, o que estaria fazendo? Os bancos, ao que parece, são de madeira o que, verdadeiramente, dá um toque de elegância ao logradouro.
Melhorias à vista
Esta fotografia nos remete a um período posterior ao das fotografias abaixo, todavia, antes da década de 1930 uma vez que o Edifício Nasr Faiad, que existe até hoje, ainda não havia sido construído. Por outro lado alguns indícios de urbanização podem ser notados: Postes de iluminação pública, a praça completamente urbanizada e a presença de calçadas. Nessa época a praça chamava-se, tão somente, Jardim Público.
Casa Azzi Jorge
Minhas suspeitas do local mostrado por esta fotografia recaem sobre a ponte existente na Av. 20 de Agosto, logo abaixo do Colégio Mãe de Deus. A se confirmarem minhas suspeitas, observem que o Colégio Mãe de Deus ainda não existia e que por isso esta fotogtrafia retrata um dia qualquer no início do século XX. Aqui à direita um comércio: Casa Azzi Jorge.
Rua do Comércio
Primórdios
Alguns detalhes desta fotografia que é, provavelmente, dos primeiros anos do século XX: o coreto em sua forma primeira e junto ao coreto há um cidadão com uma enxada e alguns meninos; o senhor em primeiro plano parece estar lendo algo ou contando dinheiro (rs); no imóvel menor ao fundo está escrito "Açougue do Povo - Depósito da Xarqueada" e; o casarão à esquerda, pela posição deve ser onde morou o Senador Paranhos, assassinado a poucos metros dali. Observem ao fundo que há apenas um imóvel residencial, o que sustenta o argumento de ser nos primeiros anos do século XX.
Cartão Postal
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Um lugar e algumas histórias
Esta fotografia, enviada por José Maurício, a julgar pelo automóvel, sugere ser de meados para o fim da década de 1940. Observem que na esquina da praça, à direita, ainda não havia sido erguido o prédio que abrigaria, anos mais tarde, o Empório Goiás, de William Tartuci. Nesta esquina, aliás, situava-se a residência do Senador Paranhos, em fins do Século XIX. Observem, também, que a grande árvore que ainda hoje existe na Praça Getúlio Vargas, já estava bem crescida. Na outra esquina, onde hoje encontra-se a Ricardo Eletro, funcionou nos anos 1960/70 "A Construtora", loja de materiais para construção de Osires Pimentel Ulhôa, pai de Fernando Ulhôa, diretor da SAE e que hoje, contando com mais de 80 anos, vive em sua fazenda no município de Campo Alegre. No casarão que aparece por trás do coreto funcionava, nos idos de 1960/70, o Bar das Vitaminas. A 20 de Agosto ainda sem calçamento e a faixa extendida por sobre a avenida, ao que parece, sugere algum ato da classe dos bancários. Não dá pra ler totalmente, mas, a primeira frase é algo parecido com: Catalanos, em compreensão gesto dignificante... Na frase do meio: Bancários todo Brasil deliberamos hipotecar inteiro... E na frase de baixo: até tenhamos obtido bom êxito justas aspirações de cla...
Ali, em frente onde a faixa foi extendida, funcionou uma agência bancária. Seria, pois, os dizeres da faixa uma menção a algum movimento grevista? Em 1946, durante o governo do Presidente Dutra, os bancários permaneceram paralisados numa greve que durou 19 dias e só retornaram ao trabalho com a posse do Ministro do Trabalho Otacílio Negrão de Lima. Todavia, o automóvel que aparece na fotografia tem todas as características de ser um Chevrolet 4 Door Sedan 1948. Mesmo assim, o período compreendido entre final da década de 1940, início de 1950 foi marcado por intensa atividade sindical, principalmente, dos bancários.
Ali, em frente onde a faixa foi extendida, funcionou uma agência bancária. Seria, pois, os dizeres da faixa uma menção a algum movimento grevista? Em 1946, durante o governo do Presidente Dutra, os bancários permaneceram paralisados numa greve que durou 19 dias e só retornaram ao trabalho com a posse do Ministro do Trabalho Otacílio Negrão de Lima. Todavia, o automóvel que aparece na fotografia tem todas as características de ser um Chevrolet 4 Door Sedan 1948. Mesmo assim, o período compreendido entre final da década de 1940, início de 1950 foi marcado por intensa atividade sindical, principalmente, dos bancários.
Lowtons
Sessão de Adoção de Lowtons (Filhos de Maçons): segundo da quarta fila: Silvano (Filho de Consolines Vitorino); o sétimo parece ser Dilberto Reis(Filho de Divino dos Reis); na terceira fila, o quinto é Luciano Estrela (Filho de Eleosito Leão) e o sexto é o filho de Dr. Aldo; na segunda fila, o segundo é Alexandre e o terceiro e Orioval Jr. (filhos de Orioval Leão); o sexto é Vinicius Estrela, já falecido (Filho de Eleosito Leão), na primeira fila, o terceiro e o quinto são filhos do Bonaldo. Não consigo identificar os outros. (Fotografia e informações fornecidas por Rubens Rodrigues de Cássia)
Maçons - 1940
Esta fotografia nos foi, gentilmente, enviada por Rubens Rodrigues de Cássia e, ao que tudo indica, data, provavelmente, da década de 1940. Nela consigo identificar Ugo Righetto (o primeiro à esquerda, sentado); o terceiro é Antônio Jorge Azzi. Se o amigo leitor identificar mais alguém deixe um comentário. A fotografia à esquerda é o Sr. João Bernardes de Oliveira, o Seu Santinho,como era carinhosamente chamado. Ele foi, durante muitos anos, o zelador da Fundação Wagner Estelita Campos que abrigava a Escola de Comércio e o Colégio Anchieta.
Estudantes
Alunos em São Paulo
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Uma fazenda
Esta fazenda situa-se na margem da GO 330, sentido Catalão-Goiânia. É a última propriedade, à esquerda, antes da ponte sobre o Samambaia (Cachoeirinha). Não sei a quem ela pertence hoje, mas, em tempos antigos ela pertenceu ao Coronel João de Cerqueira Netto, o primeiro intendente de Catalão. Posteriormente, João Netto de Campos foi seu proprietário e as fotografias abaixo mostram João Netto e família na propriedade.
As duas fotografias foram tiradas no mesmo dia. A primeira traz João Netto e Da.Izabel (ambos na janela) e, junto ao automóvel estão a cunhada Ivone com sua irmã caçula Yoli no colo. O garoto na traseira do carro é Rubens de Mendonça e o que está na frente é seu irmão Riolando. O rapaz é Howard Guimarães, filho de Virgílio Porto Guimarães.
Na segunda fotografia João Netto na janela e seu filho Mário. Encostada na parede, Da. Izabel grávida de seu filho Álvaro e ao seu lado estão sua mãe Da. Dily com a caçula Yoli no colo e a filha Ivone e, mais à esquerda, o irmão Riolando. Na frente do carro Rubens de Mendonça segura a filha de João Netto, Yedda e atrás está Howard Guimarães. As duas crianças negras sentadas na calçada fazem parte de uma família que João Netto recolheu dando-lhes abrigo e trabalho. Posteriormente uma das integrantes daquela família viria a ser a babá das filhas de João Netto e Da.Izabel. O veículo placas P - 17 de Catalão - Goyas, é um Ford, provavelmente, 1929.
As fotografias datam do fim de 1932.
As duas fotografias foram tiradas no mesmo dia. A primeira traz João Netto e Da.Izabel (ambos na janela) e, junto ao automóvel estão a cunhada Ivone com sua irmã caçula Yoli no colo. O garoto na traseira do carro é Rubens de Mendonça e o que está na frente é seu irmão Riolando. O rapaz é Howard Guimarães, filho de Virgílio Porto Guimarães.
Na segunda fotografia João Netto na janela e seu filho Mário. Encostada na parede, Da. Izabel grávida de seu filho Álvaro e ao seu lado estão sua mãe Da. Dily com a caçula Yoli no colo e a filha Ivone e, mais à esquerda, o irmão Riolando. Na frente do carro Rubens de Mendonça segura a filha de João Netto, Yedda e atrás está Howard Guimarães. As duas crianças negras sentadas na calçada fazem parte de uma família que João Netto recolheu dando-lhes abrigo e trabalho. Posteriormente uma das integrantes daquela família viria a ser a babá das filhas de João Netto e Da.Izabel. O veículo placas P - 17 de Catalão - Goyas, é um Ford, provavelmente, 1929.
As fotografias datam do fim de 1932.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Arroz para Catalão
Na década de 60, o município foi assolado por uma grande seca, que dificultou a colheita do arroz, vindo a faltar o produto na mesa dos catalanos. A Loja Maçônica Paz e Amor IIIa, em uma ação desenvolvida pelo Venerável Mestre Bento Rodrigues de Paula, adquiriu o produto do Banco do Brasil e do Rio Grande do Sul para ser distribuído a população catalana a preço de custo. Este caminhão transportou o produto até a cidade de Catalão. (Informações e fotografia cedida por Rubens Rodrigues de Cássia)
Um casamento
A DPZ é uma das maiores agências de propaganda do Brasil e uma das mais criativas e premiadas internacionalmente. Alguns célebres personagens da propaganda brasileira foram criados pela DPZ, entre eles: o frango da Sadia, o garoto propaganda da Bombril (Carlinhos) e o baixinho da Kaiser. As letras D, P e Z referem-se ao sobrenome de cada um dos sócios: Roberto Duailibi (não confundir com Alberto Dualib), Francesc Petit e Jose Zaragoza. A fotografia a seguir registra o casamento no civil, no início dos 1960, na cidade de São Paulo, de Francesc Petit com Vânia, filha do advogado catalano Rivadávia de Mendonça (ao fundo de terno escuro), filho de Dily e Álvaro de Mendonça.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Maçonaria Paz e Amor III - Maçons
Grupo de Maçons / Década de 1970 - Celso Gomes Pires, João Moreira de Castro Jr., José Coelho da Silva, João Moreira de Castro, João Jorge Salomão, Geraldo Rabelo de Mesquita, Sergio Ferreira da Silva, Antonio Pinheiro dos Santos, Marcos Assis Cardoso, José Rodrigues de Paula, João Marques, Jamil Marcelino da Silva, Moisés Salomão, Isac Vicente da Silva, Ovidio Rodrigues de Paula, Marcos Cardoso, Moisés Salomão.
Maçonaria Paz e Amor III
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Isabela
Santo antonio do Rio Verde
João Sebba e Da. Aviduqui (marido e esposa) de origem árabe moraram em Santo Antônio do Rio Verde antes de virem para Catalão. O quadro a seguir, de autoria da artista plástica Wanda Teixeira, retrata a residência do casal para o que a pintora baseou-se em uma fotografia. Naquela casa, à exceção de José, nasceram os filhos do casal Jair, Lígia, Estrela e Goianita.
Objetos históricos e suas histórias 1
Ugo Righetto, imigrante italiano que por aqui chegou em 1904, estabeleceu-se como comerciante no ramo de sorvetes e confeitaria. Seu estabelecimento ficava onde é hoje a Lojas Economia, na Av. 20 de Agosto. Ele possuía um relógio de parede pelo qual Sr. José Sebba demonstrava grande interesse em adquirir. Indo do trabalho para casa, José Sebba todos os dias perguntava ao italiano quanto queria pelo relógio e recebia sempre a mesma resposta: tanto dinheiro! Um belo dia, José Sebba saiu decidido a comprar o relógio, todavia o proprietário aumentou o valor absurdamente. Mesmo assim, José Sebba comprou o relógio, um Junghans que a fotografia acima mostra e em perfeito estado de funcionamento. Com o falecimento de Ugo Righetto várias foram as investidas de familiares seus na tentativa de readquirir a máquina. Sem sucesso.
Objetos históricos e sua história 2
Poucos dias atrás publiquei a fotografia abaixo.
E chamei a atenção para o painel em azulejos, no alto da prédio, retratando o Morro de São João, conforme mostra a foto. Pois bem, o autor daquela obra de arte tomou por base uma fotografia tirada na década de 1950 por Ciro Netto que usou uma câmera ZEISS-IKON alemã. Posteriormente Sr. José Sebba (Gráfica São João) adquiriu de Ciro Netto a tal câmera. E ela existe até hoje, totalmente preservada e conservada em perfeito estado de funcionamento, exceto pelo fato de que não se encontra filme para ela. As fotos a seguir mostram a Zeiss-Ikon nas mãos do Dr. João Sebba Neto.
E chamei a atenção para o painel em azulejos, no alto da prédio, retratando o Morro de São João, conforme mostra a foto. Pois bem, o autor daquela obra de arte tomou por base uma fotografia tirada na década de 1950 por Ciro Netto que usou uma câmera ZEISS-IKON alemã. Posteriormente Sr. José Sebba (Gráfica São João) adquiriu de Ciro Netto a tal câmera. E ela existe até hoje, totalmente preservada e conservada em perfeito estado de funcionamento, exceto pelo fato de que não se encontra filme para ela. As fotos a seguir mostram a Zeiss-Ikon nas mãos do Dr. João Sebba Neto.
Volta Redonda RJ
Paz e Amor III
Década de 70 – Alguns maçons dentro do Templo da Loja Paz e Amor IIIa., pode-se identificar o terceiro da esquerda para a direita João Marques, o quinto João Rosa de Oliveira; o primeiro de pé na segunda fila, parece ser Liquinho; no centro, o Venerável Mestre José Jorge Amuy, o segundo após, Ovidio Rodrigues de Paula, da direita para a esquerda, o segundo é Antonio Pinheiro dos Santos. (fotografia enviada por Rubens Rodrigues de Cássia)
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Fundação Wagner Estelita Campos
Esta fotografia, de meados da década de 1960, mostra o prédio da fundação Wagner Estelita Campos onde funcionava em turnos diferentes a Escola de Comércio e o Colégio Anchieta. A Fundação teve como presidente, pelo menos à época em que eu era aluno do Anchieta, o Engº Hélio Leite Martins e o colégio tinha como diretor o Adv. João Margon que, após ter sido preso acusado de envolvimento com atividades subversivas, foi afastado do cargo nãomais retornando. Em seu lugar, assumiu o comando da escola o Prof. Adilson Aires. Observem que a Av. 20 de Agosto já está bloquetada. Observem, também, ao lado da residência vizinha à construção e que pertencia a Arnaldo Borges, a Relojoaria Omega, de propriedade do Sr. Fued Pedro, pai do Prof. Fued (Col. Universitário). Aqui não dá pra visualizar, mas, em frente ao Colégio Anchieta, funcionava a Casa da Lavoura, de propriedade do Sr. João do Otílio em sociedade, salvo engano, com Divano Elias. Estando de frente para a Casa da Lavoura, do lado esquerdo havia uma tabacaria de propriedade do Seu Nhozico.
Felipe e Alfredo
Tia Quininha
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Major Paulino e Esposa
Este casal, Alves Porto e Palmyra, suspeito serem os pais de Portugal Porto Guimarães, Virgílio Porto, Dily, Austrália, Olinda e outros. A se confirmar, então, Alves Porto seria, na verdade, Major Paulino Alves Porto.
Em tempo: recebi uma informação de Luiz Antônio Guimarães, neto de Portugal Porto Guimarães e, portanto, bisneto de Major Paulino de que o nome de seu bisavô é Paulino Ribeiro Guimarães e não Paulino Alves Porto, como havia publicado. De forma que a dúvida permanece em torno do casal da fotografia acima. (valeu Totõe)
A julgar pelo sobrenome, pode-se suspeitar que sejam irmãos.
Em tempo: recebi uma informação de Luiz Antônio Guimarães, neto de Portugal Porto Guimarães e, portanto, bisneto de Major Paulino de que o nome de seu bisavô é Paulino Ribeiro Guimarães e não Paulino Alves Porto, como havia publicado. De forma que a dúvida permanece em torno do casal da fotografia acima. (valeu Totõe)
A julgar pelo sobrenome, pode-se suspeitar que sejam irmãos.
Uma índia
Os filhos de Yedda e Sylvio Lorenzi
Yedda de Mendonça Netto, filha de João Netto e Da. Izabel, ainda adolescente foi com os irmãos para São Paulo, onde morou na casa da avó, Da. Dily, estudou e formou-se Advogada. Do casamento com o advogado Sylvio Roberto Lorenzi nasceram Fábio, Fernando e Sylvio.
Na primeira fotografia da esquerda pra direita: Sylvim, Fábio e Fernando. O registro data do início da década de 1960, na porta da residência de Da. Dily, bisavó dos 3 irmãos, que mudou-se para São Paulo juntamente com seus filhos, exceto Maria Izabel e Yolanda. O endereço, que ainda pertence à família é Rua Tupy nº 1448 no Bairro das Perdizes, próximo ao Estádio do Pacaembu.
Na foto seguinte, também em São Paulo, alguns anos depois, em dezembro de 1967, estão Fábio e Fernando. O endereço é na Praça Roosevelt, no centro da capital bandeirante. Este dia tem um significado que mudaria minha vida para sempre: foi da sacada do 15º andar, onde estão meus irmãos, que descobri que era míope. A Av. Paulista fica não muito longe dali e no topo do Conjunto Nacional (um edifício de escritórios e consultórios) havia (não sei se ainda existe) um relógio digital que pode ser visto a grandes distâncias e de vários pontos da cidade. Ali, da sacada do apartamento, perguntei as horas e todo mundo ficou assustado pelo fato de não conseguir enxergar o tal relógio. Não deu outra, dois dias depois eu estava com a receita de óculos na ótica e de cara comecei com 2 graus. Contava, então, 10 anos.
Nesta época o centro de São Paulo ainda não havia perdido, totalmente, o seu glamour, ainda era possível freqüentar bons restaurantes, bons cinemas, teatros, lojas, etc. Ali perto da Praça Roosevelt fica a Rua das Palmeiras, endereço da antiga TV Excelsior que mais tarde seria comprada pela Globo; perto dali, também, fica a Rua Augusta, que na década de 60 era como que uma passarela a céu aberto, as melhores boutiques e lojas, bares, night clubs, cinemas, antiquários e galerias de arte e era onde os mais abastados desfilavam com seus carrões importados, privilégio para poucos, evidentemente. Todavia, os fenômenos urbanos, aqueles responsáveis pela deterioração dos centros das grandes cidades, estavam, irreversivelmente, em curso: a poluição do ar, a poluição sonora, a falta de espaço, a ação do tempo que transforma os imóveis em verdadeiras armadilhas, fazendo-os obsoletos e inadequados frente aos novos parâmetros de funcionalidade, racionalidade, praticidade e economia. Além destes, um outro fenômeno já estreava na paulicéia: a onda dos Shopping Centers. O Shopping Iguatemi, o pioneiro em São Paulo, e talvez no Brasil, já era uma realidade, inaugurado que foi em 1966. Mas ainda existia o comércio da Rua Direita, do Mappin, das galerias da Rua 7 Abril e adjacências. De forma que toda a conjuntura de uma época, que direcionava o país para a seara das grandes transformações, e a de uma outra realidade que teimava em permanecer onde estava, desfilaram diante de meus olhos, que apesar de míopes testemunharam muita coisa.
Na primeira fotografia da esquerda pra direita: Sylvim, Fábio e Fernando. O registro data do início da década de 1960, na porta da residência de Da. Dily, bisavó dos 3 irmãos, que mudou-se para São Paulo juntamente com seus filhos, exceto Maria Izabel e Yolanda. O endereço, que ainda pertence à família é Rua Tupy nº 1448 no Bairro das Perdizes, próximo ao Estádio do Pacaembu.
Na foto seguinte, também em São Paulo, alguns anos depois, em dezembro de 1967, estão Fábio e Fernando. O endereço é na Praça Roosevelt, no centro da capital bandeirante. Este dia tem um significado que mudaria minha vida para sempre: foi da sacada do 15º andar, onde estão meus irmãos, que descobri que era míope. A Av. Paulista fica não muito longe dali e no topo do Conjunto Nacional (um edifício de escritórios e consultórios) havia (não sei se ainda existe) um relógio digital que pode ser visto a grandes distâncias e de vários pontos da cidade. Ali, da sacada do apartamento, perguntei as horas e todo mundo ficou assustado pelo fato de não conseguir enxergar o tal relógio. Não deu outra, dois dias depois eu estava com a receita de óculos na ótica e de cara comecei com 2 graus. Contava, então, 10 anos.
Nesta época o centro de São Paulo ainda não havia perdido, totalmente, o seu glamour, ainda era possível freqüentar bons restaurantes, bons cinemas, teatros, lojas, etc. Ali perto da Praça Roosevelt fica a Rua das Palmeiras, endereço da antiga TV Excelsior que mais tarde seria comprada pela Globo; perto dali, também, fica a Rua Augusta, que na década de 60 era como que uma passarela a céu aberto, as melhores boutiques e lojas, bares, night clubs, cinemas, antiquários e galerias de arte e era onde os mais abastados desfilavam com seus carrões importados, privilégio para poucos, evidentemente. Todavia, os fenômenos urbanos, aqueles responsáveis pela deterioração dos centros das grandes cidades, estavam, irreversivelmente, em curso: a poluição do ar, a poluição sonora, a falta de espaço, a ação do tempo que transforma os imóveis em verdadeiras armadilhas, fazendo-os obsoletos e inadequados frente aos novos parâmetros de funcionalidade, racionalidade, praticidade e economia. Além destes, um outro fenômeno já estreava na paulicéia: a onda dos Shopping Centers. O Shopping Iguatemi, o pioneiro em São Paulo, e talvez no Brasil, já era uma realidade, inaugurado que foi em 1966. Mas ainda existia o comércio da Rua Direita, do Mappin, das galerias da Rua 7 Abril e adjacências. De forma que toda a conjuntura de uma época, que direcionava o país para a seara das grandes transformações, e a de uma outra realidade que teimava em permanecer onde estava, desfilaram diante de meus olhos, que apesar de míopes testemunharam muita coisa.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Trio Parada duríssima
O prédio do Alvim
Durante um bom tempo esta construção foi conhecida como o prédio do Alvinho (Álvaro de Mendonça Netto). A primeira foto é do início da década de 1960. O imóvel ainda guarda seus traços arquitetôncios originais em Art Deco, todavia, como pode ser observado, foram realizadas algumas mudanças. As cores originais eram o branco e as faixas escuras em detalhe na cor vermelha. O letreiroindica: Imobiliária Mendonça Netto, ramo comercial em que Álvaro atuava. Observem no alto a gravura em azulejos, preservada, e que mostra um desenho do Morro de São João. Os pais de Álvaro (meus avós) moravam no primeiro andar e quando eu e meus irmãos vínhamos de São Paulo para passar as férias, era aí que ficávamos. A primeira Janela à esquerda era o quarto onde eu e Fábio ficávamos; a janela do meio é o banheiro; a janela à direita era o quarto do Fernando e; a janela mais ao fundo o quarto de meus avós. Atrás de meu quarto é a cozinha e ao centro, em frente ao banheiro fica a sala. O andar superior era ocupado por Álvaro. Tinha uma cozinha à esquerda; no centro, a sala; à direita o quarto e; atrás da sala, o banheiro. Observem na primeria fotografia que as sacadas eram descobertas. No térreo, com o fim das atividades comerciais, Álvaro colocou uma mesa de Pebolim (hoje em poder da família), na sala à direita, que ficava lotada e onde eram disputadas animadas partidas com amigos e familiares. A garagem que hoje existe entre o prédio e a casa de Da. Matilde Margon, onde seu filho João Margon foi, há pouco assassinado, também não faz parte da construção original.
Com destino a Barretos.
Dadinha Estrela
Orestes e Diva da Costa Paranhos
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Imagens Históricas
Caro leitor(a).
A propaganda e a música fazem parte, não só da História de um povo, mas também da vida das pessoas em particular. Disponibilizei, a seguir, 4 clipes os quais, tenho certeza, em algum momento da vida de cada um, alguma emoção ou sentimento fez aflorar. Divirtam-se.
A propaganda e a música fazem parte, não só da História de um povo, mas também da vida das pessoas em particular. Disponibilizei, a seguir, 4 clipes os quais, tenho certeza, em algum momento da vida de cada um, alguma emoção ou sentimento fez aflorar. Divirtam-se.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Divino e o Pasquim
O Pasquim, um dos ícones do jornalismo anti-ditadura militar, foi um jornal no formato tablóide. De conteúdo, radicalmente, contra o governo militar, o jornal sofreu as agruras da repressão nos anos de chumbo do militarismo. A sátira era uma marca registrada aliada a um humor inteligente. Em 1971 o Pasquim realizou um concurso de caretas. José Maurício fotografou o Divino (foto acima) e enviou vindo a ser o grande vencedor de Goiás. Divino,ainda vivo, mora na Fazenda Buriti, de propriedade de Luiz Antonio Pereira Martins, neto de Francisco Cassiano e filho de Cassiano Leite Martins.
Aqui Divino, na fazenda Buriti, na companhia de Leonardo, o Leo da Kombi, no Carnaval de 2009. Divino uma vez por ano vem a Catalão, na festa do Rosário, ele é integrante do Terno do Prego. Acredita-se que ele conte, hoje, com aproximadamente 70 anos. Por traz dos personagens uma relíquia: um carro de boi.
Diário da Motocicleta? Hummmm...
Em família
Sentado é João de Cerqueira Netto, filho do primeiro intendente de Catalão, Cel. João de Cerqueira Netto. Em pé, da esquerda pra direita: Ciro Netto, ex-prefeito de Catalão, de cuja união com Da. Aída nasceram Mauro, Renato, João, Marcelo, Gustavo, Marcos, Lúcio, Maria Antonieta, Lúcia, Maria Augusta, Maria Angélica e Maria Terezinha, todos vivos. Em seguida, João Netto, Pedro Paranhos e Jaci. O sr. mais à direita não reconheço. João de Cerqueira Netto é irmão de Nhozico.
Os filhos de Nhozico e Juvenília
Da esquerda pra direita: João Netto, Arari, José, Jaci, Darcílio, Silvio, Tarcísio, Aguinaldo, Arnaldo, Tereza, Dilena e Maria Lícia (Licinha). Sentados: Yolanda, Nhozico, Da. Juvenília e Maria. Yolanda e Maria foram criadas como membros da família. Maria, por exemplo é madrinha de Yedda, filha de João Netto. Yolanda após o falecimento de Da. Juvenília, de quem cuidou até o último instante, mudou-se para São Paulo onde mora até hoje. Dos filhos de Nhozico e Juvenília apenas Silvio (que mora em São Paulo), Arnaldo e Licinha estão vivos.
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