Em 1922 o internato do Mãe de Deus contava apenas 3 alunas. Em pouco tempo, entretanto, a seriedade e qualidade do ensino tornaram o colégio muito conceituado fazendo com que os pais fazendeiros das cidades vizinhas e região sentissem animados em colocar suas filhas sob a vigilância e o ensino da irmãs. Logo o número de alunas internas saltou para 120, das mais variadas idades.
Os pais pediam as vagas para suas filhas, faziam o pagamento do semestre adiantado, providenciava o enxoval e as matrículas eram efetivadas, já sabendo, que o período de férias era nos meses de dezembro a fevereiro e 15 dias, no mês de julho. E para as semi-internas, os procedimentos eram os mesmos.
As internas deviam trazer:
2 cobertores
2 colchas brancas
6 lençóis
4 fronhas
2 toalhas de banho
6 camisas de dia
6 camisas de dormir
12 lenços brancos
6 guardanapos
8 pares de meias pretas
4 pares de meias brancas
3 toalhas de rosto
6 calças brancas
4 saias brancas (anáguas)
2 véus(1 preto e 1 branco)
1 par de luvas brancas
2 sacos para roupas usadas
2 pares de sapatos (1 preto e 1 branco)
2 pares de sapatilhas ou chinelos
3 aventais, segundo o modelo do Colégio
1 uniforme de gala, segundo o modelo do Colégio
1 uniforme diário, segundo o modelo do Colégio
2 pentes
2 escovas de dentes
1 escova de roupas
2 caixas de graxas para sapatos
1 sombrinha branca
1 talher de metal branco
1 copo e colher para chá
1 chapéu para passeio, trocado mais tarde pela boina.
Em todo o enxoval deveria constar o monograma e o número correspondente, de cada aluna.
As alunas deviam escrever, semanalmente, as suas famílias e poderiam receber visitas, aos domingos, e dias feriados, das 11, às 14 horas.A fotografia acima mostra as alunas internas no ano de 1930. (extraído de "História que se torna vida" de Mª Da Glória Rosa Sampaio e Eriziane Moura)
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