Todos que me conhecem sabem da minha preferência irredutível pelo rock’n’roll, todavia, isso não é obstáculo e nem me impede de reconhecer o valor e a beleza de uma e outra manifestação musical.
Quinta-feira, 15 de dezembro de 2011, Catalão recebeu, em um de seus palcos, e por uma plateia repleta, a Orquestra Sinfônica de Jovens de Goiás. Emocionante é a palavra que encontro mais adequada para descrever o evento. Louvável ao extremo, por sua vez é a iniciativa do governo do estado, através da Secretaria de Ciência e Tecnologia, em apoiar tal manifestação cultural. Da mesma forma, cumpre-me festejar o esforço realizado pela administração do Centro Cultural Labibe Faiad em promover o espetáculo. Foram 8 meses de espera por uma data.
Vivemos um momento crítico na produção musical deste país. A mídia, seduzida pelo lucro fácil fornecido por nota$ musicai$ sem o mínimo de qualidade, optou pelo ridículo, pela zombaria, pela apologia ao “NADA”. A programação musical das emissoras de rádio e televisão tem, tão somente, apelo ao descartável, ao grotesco. O incontestável reconhecimento aos jovens músicos, em recente apresentação em palcos europeus, sinaliza que nem tudo está perdido e que nem todos estão acéfalos. Longa vida à Orquestra Sinfônica de Jovens de Goiás.
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