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quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Xarque

JK e Catalão

O Dentista
Euxodontia é a remoção cirúrgica de um elemento dentário. A euxodontia foi a primeira especialidade exercida, pelos primeiros dentistas. Os primeiros registros eram de Asclepio(em Grego, Ασκληπιός) na Grécia Antiga, Esculápio ( em português e italiano) em que era receitado após o procedimento excremento pendente da calda de carneiro, como cicatrizante.

O voto Feminino



Catalão em movimento
Delegacia e Polícia
Inquéritos em andamento.................................4
Prisões por vadiagem........................................45
Prisões por embriague.......................................26
Tentativas de homicídio....................................8
Crimes por defloramento..................................6
Crimes por homicídio.........................................8
Inquéritos remetidos.........................................43
O que se registrou no Cartório do 1º Ofício
Registro de escrituras......................................574
Procurações Lavradas......................................85
Escrituras de permuta......................................4
Escrituras de compra e venda..........................172
Escrituras de doação..........................................2
Divisão amigável.................................................1
Retificação de escrituras...................................4
Quitação de dívida.............................................3
Testamentos.......................................................2
Hipotecas............................................................6
Justificativas......................................................1
Número de eleitores qualificados.....................2966 (com título eleitoral)
(Fonte: Catalão Ilustrado – 1937)
É a seguinte a relação de estabelecimentos comerciais e industriais existentes no ano de 1936
12 açougues
2 agências de máquinas de coser
6 alfaiatarias
5 ateliers de costura
9 barbearias
1 carpintaria
4 confeitarias
2 cortumes
6 depósitos de madeira
3 depósitos de material para construção
1 empreza de força e luz elétrica
1 empreza cinematográfica
198 engenhos para o fabrico de assucar mascavo, aguardente e rapadura
4 engenhos de turbina
2 escritórios de bancos
6 escritórios de representações
34 estabelecimentos comerciais diversos
46 fábricas de farinha de milho e mandioca
5 fábricas de manteiga
8 farmácias
14 serrarias
1 laboratório de produtos farmacêuticos
10 olarias
14 serrarias
1 matadouro
2 Xarqueadas
e mais padarias, relojoarias, tipografia, etc..
(fonte: Catalão Ilustrado – 1937) Obs.: foi mantida a grafia do documento original.
Colégio Nossa Senhora Mãe de Deus
Segue-se a relação das normalistas formadas pelo Colégio de 1927 a 1937:
1927 – Telezila Netto, Julia Rodrigues, Elvira Righeto, Maria das Dores Netto e Astréa Bretas
1928 – Maria de Campos, Floraci Artiaga, Dilena Netto e Inácia Guimarães.
1929 – Dália Sampaio, Amélia Netto e Ainda Bretãs (irmã da formanda Astréa Bretãs).
1931 – Graziela Felix de Souza, Yolanda de Mendonça (irmã Yolanda), Rosa Pedro e Helena Paranhos.
1932 – Judith Pires (mais adiante esposa de Dr. Jacy Netto), Conceição Bueno, Adelina Santos, Maria Bárbara de Santana e Gelcira Campos.
1933 – Jaci Vaz, Maria Viana, Célia França, Áurea Aires (mais adiante esposa de Zezé Campos) e Maria Gomes (mais adiante esposa de Wilson Barbosa).
1934 – Antonieta Hummel.
1935 – Inácia Hummel, Argentina e Aurora Paranhos.
1936 – Nilza Aires, Aparecida Martins, Maria Luíza de Santana e Mercedes do Nascimento.
1937 – Goianita Vaz, Maria Edreira, Maria Luíza Martins e Lígia Caiado.
(Fonte: Catalão Ilustrado – 1937)

terça-feira, 18 de agosto de 2009
Cenas Urbanas - Catalão Ontem



Panificadora São José
A Panificadora São José, em Catalão-GO, foi um empreendimento familiar liderado por Fiore Nicoletti auxiliado por seus filhos Irineu, Mário e, mais tarde, por Wanderley. No início de suas atividades, no início da década de 1950, apenas a produção e o comércio de pão e a venda de produtos de conveniência como laticínios, quitandas, enlatados, defumados, etc., figuravam no cardápio da panificadora. Todavia, pouco tempo depois, resolveu-se diversificar o empreendimento e com a inclusão de cerveja, choppe e companhia, inaugurou-se o Bar Faixa Azul. De acordo com Paulo Abrão, um assíduo freqüentador do lugar, já em 1958 o Bar Faixa Azul funcionava pois “comemoramos a conquista da Copa do Mundo de 1958 lá na panificadora”.
Além do comércio de pão e congêneres, também servia de local onde se podia fazer refeições rápidas à base de pão com mortadela, presunto e mussarela, salgados, e quitandas diversas e sorvete de fabricação própria No período que corresponde ao hoje tradicional happy hour, as pessoas, em seu retorno do trabalho para casa, os freqüentadores mais assíduos, se acomodavam nas mesas do salão para tomarem chope ou cerveja e realizar ali, o bate papo entre amigos, colegas de trabalho e de profissão, parentes e conhecidos. Foi um local onde os acontecimentos cotidianos de todas as esferas desfilavam de boca em boca, fosse sob a forma de comentários mais elaborados, fosse sob a forma de achismos infundados, fosse sob a forma de anedotas. Do cardápio dos temas de que se serviam os fregueses, evidentemente, constavam as políticas nacional, estadual e municipal; o futebol, muito mais o do Rio de Janeiro do que de outras praças, provocava apaixonados debates como também motivava viagens à ex-capital política do país, principalmente em final de campeonato.
A São José veio a ser muito mais que um local de alimentação e sociabilidade, foi um local de convergência e também de difusão de idéias, de saberes e de conhecimentos. Local de divergências mas também de abrandamento de antagonismos de toda sorte onde o privado e o público, o rico e o pobre, a elite e o popular se esbarravam cotidianamente, fazendo suscitar uma nova ordem no convívio em grupo, no estabelecer de novas relações entre categorias sociais antagônicas. Enfim, um lugar freqüentado por pessoas anônimas e ilustres que foram e são personagens da história, que fizeram a história de Catalão na sua diversidade e que são a própria história da cidade e de sua multiplicidade de experiências. (Texto extraído de minha monografia de conclusão do curso de História do CAC / UFG que teve como tema, exatamente, a Panificadora São José)

Irineu Nicoletti, Betinho e Paulinho e os veículos de tração animal utilizados na entrega de pães.
Os padeiros da Panificadora São José: Torrado, Betinho, Paulinho e...?
Um dia na Panificadora São José: Políticos, comerciantes, pedreiros, médicos, estudantes, funcionários públicos, política, futebol, palitinho, pastel, cerveja, chope e muita alegria. A Panificadora São José funcionou onde hoje é o Banco Bradesco.
Catalão e seus habitantes

Av. 20 de Agosto

Constantino Tartuci



segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Grupo de Teatro

Aeroporto de Catalão
Inauguração do Aeroporto de Catalão em 1952. Esta fotografia registra o instante em que a aeronave da Aerovias Brasil acabara de pousar na recém construída pista de pouso. O avião, salvo engano é um Constelation.



Na imprensa paulistana


Bodas de Diamante
5 Gerações
O Político

O registro fotográfico abaixo é de 1968 e mostra a posse de João Netto de Campos como prefeito e José Teodoro de souza como Vice. José Teodoro é o primeiro à esquerda,ladeado por Jesus Geraldo de Melo. Mais à direita está Carlos Cesar Elias, o Dida. Reparem que na parte de baixo da bandeira do Brasil, populares tentam assistir à solenidade, ocorrida no auditório que servia às sessões da Câmara de Vereadores e ao tribunal do júri onde hoje funciona a Fundação Cultural Maria das Dores Campos.
Pedro Ludovico em Catalão

sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Zezé - O Zalada

Dizem que ao ser internado no asilo, um dia ele começou a quebrar os vidros das janelas. Alguém chegou pra ele e disse: Zé, de hoje em diante você será o nosso vigia, ninguém mais vai quebrar os vidros. Ele não quebrou mais nem um vidro.
Tõe Patota

Ele tinha o que porpularmente se chama de "papo" ou bócio. Com o passar dos anos, aquilo começou a prejudicá-lo de maneira a colocar sua vida em risco. Por iniciativa de João Meireles Jr., familiares e amigos, Tõe foi submetido a uma cirurgia para retirada do papo. Nesta foto é possível observar que a cirurgia já havia sido realizada, e com sucesso. Salvo engano, Dr. Abadio realizou a intervenção.
As mocinhas da cidade

Eu já fui criança
Catalão - Década de 1970

Carnaval com Escola de Samba

Inauguração

o Salão de Festas do CRAC

quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Bastião Mola Faca

Sobre este personagem que vagava pelas ruas de Catalão, às vezes enfezado e mal trapilho e resmungado em altos brados, outras vezes de roupa limpa e calmo, escreveu Dr.Jamil Sebba:
Catalão, 10 de novembro de 1965
Bom dia pra você, Bastião Mola Faca,
Sabemos de sobejo que você não vai nos ouvir muito menos entender a mensagem que enviamos a todos os Mola-Facas de Catalão através de você. De você que é simples, que se enfeza por pouca coisa e que, quando está de bom humor, até conversa com a gente, dá o nome de todo mundo, sabe o nome de todo mundo e é fanático por bandas de música. Nesse particular, Bastião, estamos de acordo porque não sabemos se é o provincialismo enraizado no subconsciente que nos faz fãs das furiosas e das grandes bandas do Brasil e do mundo, ou se é mesmo pendor de cada um. Acontece que,como você, não entendemos patavina de música, mas, basta um para-tim-bum entrecortado de pistões e trombones e o nosso pelo se arrepia todo.
Você, Bastião Mola-Faca, existe pelo interior do Brasil inteiro e deve existir em Catalão há mais ou menos uns noventa anos - os Virgínios Cambeta, os Virgílios, não deixam fazer descontinuidade de você. Só nos resta saber quem virá depois de você. É possível que já tenha outro em formação e pode ser até seu contemporâneo, mas, no momento, o ignoramos.
O fato é que você deve existir em estado latente esperando as sua própria coroa o seu título de homem enfezado, de homem que faz vibrar a molecada com sua bronca ou as suas pedradas. A Bacia-Virou, quando morreu, já estava em atividade a dupla Virgílio e Elvirinha. Mas, agora, já estou me lembrando, o Boca de Jaú está querendo lhe passar para trás. Ele é mais convincente, freqüenta rodinhas, se apresenta em palco e se julga importante com boné na cabeça, apito na boca, flor no peito e chicote na mão.
Você é nervoso demais, quando o meu compadre Fued Pedro expôs o seu retrato em tamanho quase natural no Bar Antarctica, você quis quebrar o bar. Isso é coisa que se faça? A molecada não pode lhe ver de camisa inteira no corpo que você provoca ruptura dela com as pedradas e com o esfarrapamento da própria camisa. Olha Bastião, você está precisando de um repouso e, conforme for, até de um tratamento em casas especializadas em sonos e tranqüilizantes. Isso se você não melhorar logo, pois está na moda a gente ver narua, muita gente de bem que se parece com você.
Bastião, eu vou lhe ser franco: tem hora que até eu me pareço com você, não rasgo a roupa porque teria que comprar outra e ainda tenho consciência disso. A hora que eu perder essa noção começarei como você a atirar pedras, desgrenhar os cabelos e rasgar as roupas. De médico, poeta e louco, todos nós temos um pouco. Mas essa parcela de louco já está passando um pouco.
Tem hora que eu chego a pensar que você é insubstituível, embora não acredito nisso e seja um apologista do “ninguém é insubstituível. Você sabe, Bastião Mola Faca, que estamos achando bom conversar com você, tão bom que é capaz de amanhã tornarmos a cumprimentá-lo, sendo assim, em dizendo-lhe até amanhã, nós lhe desejamos um bom dia. Um bom dia para você.