

.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Guarda Mirim

Anchieta
Rita Bretas

Sesquicentenário da Independência
Equipe Rádio Cultura
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Da. Beija
Todos os irmãos
Os irmãos Rocha

Geraldo Evangelista da Rocha
O Delegado

Congadas
O Carrão

segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Farid Nahas
Banco do Brasil
O vestuário

Antes do Baile

Rodoviária
Prefeitura

JK


sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Urbanismo x modernismo


A outra fotografia é do início da década de 1970. Reparem que a iluminação já é de lâmpadas de mercúrio (na anterior observem que ainda usava-se poste de madeira e lâmpada amarela) e a avenida já recebeu os bloquetes. Observem bem ao centro da imagem, na parte inferior, uma espécie de monumento no meio da rua: deram a isso o nome de "Balão" uma espécie de rotatória. À direita um fusca parado na porta do então Banco do Brasil, onde hoje funciona a Caixa. Nesta esquina foi instalado o primeiro sinaleiro de Catalão. Nesta época a prefeitura funcionava onde está hoje a Fundação Cultural Maria das Dores Campos. Algumas edificações da época ainda estão preservadas. Observem bem ao fundo, à direita um sobrado: é onde funcionou, em outra época, a agência Chevrolet, já mostrada aqui no NOSSOCATALAO.
Ó jardineira porque estás tão triste...

A jardineira foi durante muito tempo o meio de transporte mais utilizado no interior do Brasil em percursos de pouca distância, geralmente entre a zona rual e a sede do município, ou entre cidades próximas umas das outras. Aqui a fotografia mostra a Jardineira do Expresso Paranaíba que fazia o trajeto entre Catalão, Ouvidor e Três Ranchos. Em uma novela da TV Globo, Tieta, se não me falha a memória, o ator Elias Gleiser protagonizou um orgulhoso proprietário de uma jardineira a quem chamava de Pricesinha do Agreste.
A política em Catalão
As fotografias a seguir retratam a política de Catalão em plena atividade. A primeira foto, de meados da década de 1970, um evento político com as presenças do Dep. Est. Enio Paschoal, Governador do Estado Irapuan Costa Jr. Na sequência: Neri Mesquita, Divano Elias, Silvio Paschoal e Bento Rodrigues de Paula. A segunda fotografia mostra um comício em novembro de 1982 cujo palanque ali mostrado é composto por Crispim, João Moreira, Jaime Câmara, Valdivino Duarte e, ao microfone, Divano Elias. Nesta época, a data da eleição era 15 de novembro. A terceira fotografia registra um debate promovido pela Rádio Cultura, no auditório do Colégio Mãe de Deus, em 1988, entre o candidatos a prefeito, Aguinaldo Mesquita, João Enéas, Mauro Faiad e Mauro Netto.
A educação catalana
As fotografias a seguir datam do final da década de 1940 e mostram o recém construído Colégio Presidente Roosevelt. De iniciativa de Antônio Miguel Jorge Chaud, o Presidente Roosevelt iniciou sua atividades em 1º de março de 1949. Todavia, já na década de 1950, a administração da escola passou para as mãos dos padres franciscanos que já vinham atuando na área da educação desde 1948 em uma pequena sala situada na Casa Paroquial, na Praça da Velha Matriz. Posteriormente adquiriram o Externato Imaculada Conceição de Da. Maria Gomes Barbosa. Assim iniciava-se a Escola Paroquial e, com a aquisição do Colégio Presidente Roosevelt, passou a ser chamada de Escola Paroquial São Bernardino de Siena.
Na frente a partir da esquerda, Aldo Mastrela (deóculos), Onício Pereira (de Ouvidor), Efrinho, Ubirajara Abbud e Walter Teodoro, atrás de calça preta, Paulo Cézar Evangelista, acima com o braço direito aberto, Denis Hummel e o segundo acima do Denis, Marcos Hummel, hoje apresentador na TV Record.
Este de bicicleta aparenta ser Aguinaldo de Campos Netto, que foi professor no Colégio Pres. Roosevelt.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Faleceu Mário de Mendonça Netto

Faleceu nesta quarta-feira, dia 23 de setembro de 2009, em Catalão, Mário de Mendonça Netto. Filho do casal João Netto de Campos e Maria Izabel de Mendonça Netto, Mário foi Deputado Estadual na década de 1950 quando, então, esteve presente ao lado dos pequenos agricultores de Trombas e Formoso quando estes estiverem em confronto armado com os grileiros de terras. Na década de 1960 elegeu-se vereador em Catalão e pela veemência com que discursava em prol das grandes causas nacionais e contrário ao golpe militar de 1964, respondeu a um IPM – Inquérito Político Militar, cuja conclusão resultou na cassação de seu mandato.
Abaixo, trecho do interrrogatório a que foi submetido pela autoridade militar.
...perguntado sobre quais suas idéias a respeito da estrutura social, atual, no País e no Exterior, respondeu que: Entre os delatores que, tenho certeza, está o Sr. Prefeito Municipal, contra o qual, no início do meu mandato de vereador ingressei com um pedido de Impeachment por crime de peculato, desvio de verbas e malbaratamento dos bens públicos, pedido este que foi aprovado pela Casa sendo o Sr. Prefeito afastado por dois dias, quando foi reintegrado ao cargo por ato judiciário é este o homem que me denuncia, por vingança, ao comando revolucionário lançando sobre mim a pecha de comunista, doutrina que jamais professei como pode se verificado nas atas da Câmara Municipal, de antes e após a Revolução de 31 de março. Reafirmo, não fui comunista e não sou comunista. Somente por colocar-me ao lado, desde minha juventude, das campanhas nacionalistas como a do Petróleo é Nosso, da qual participaram grandes nomes da nacionalidade [...] por ter-me colocado ao lado, quando deputado estadual dos posseiros de Formoso e Trombas, quando lá estive durante dois anos para defendê-los na Assembléia do Estado contra a sanha dos “Grileiros” que queriam por todos os meios e modos a fim de desalojá-los daquelas terras férteis e cultivadas com suor e sangue; por me colocar ao lado das reformas de base, ou seja, Reforma Agrária, Bancária, Urbana, da nacionalização das refinarias de petróleo, preconizadas pelo ex-presidente João Goulart é que me acusam de comunista. Sou um homem ligado à terra, trabalham quase diariamente para mim, cinqüenta a sessenta homens e sinto de perto o sofrimento desta gente e sofro por não ter meios de minorá-los. Essa gente precisa do amparo do Estado, não quer caridade, quer justiça social. (Mário de Mendonça Netto, depoimento ao IPM, junho/64)
Abaixo, dircurso de Mário durante sessão da Câmara de Vereadores em que foi cassado.
Senhor Presidente, Senhores Vereadores. Sinto-me, nessa casa um homem realizado. Cumpri os desígnios por mim traçados, recebo de cabeça erguida a sentença de meus colegas. Entrei nesta casa de cabeça erguida e assim quero sair dela se assim o quiserem. Fui contra e continuarei sendo, lá fora, contrário aos princípios desta revolução que tantas injustiças tem cometido por este Brasil afora, mas aplaudo-a pela justiça que fez em Catalão. Aqui sempre procurei pautar uma linha de conduta coerente com meus princípios e agora sou julgado por ser nocivo. Não reconheço no capitão autoridade para julgar-me. Só recebo julgamento do povo, este é que deve condenar-me ou absolver-me. Sou nocivo à coletividade apenas por ser contra a revolução, apenas por ser a favor das reformas de base, da nacionalização das refinarias de petróleo; por isso sou considerado nocivo ideologicamente. Ratifico meus pronunciamentos nessa casa, espero, serenamente, o julgamento de meus companheiros. (Mário de Mendonça Netto, pronunciamento da Câmara de Vereadores, julho/64)
Após estes fatos, Mário passou longo período na clandestinidade pois que se lhe foi aberto processo na justiça militar. Com o arquivamento do processo, retomou os estudos e diplomou-se em direito pela Escola de Direito do Largo São Francisco – USP, em São Paulo, onde atuou junto ao escritório Rubens de Mendonça até a sua aposentadoria.
Abaixo, trecho do interrrogatório a que foi submetido pela autoridade militar.
...perguntado sobre quais suas idéias a respeito da estrutura social, atual, no País e no Exterior, respondeu que: Entre os delatores que, tenho certeza, está o Sr. Prefeito Municipal, contra o qual, no início do meu mandato de vereador ingressei com um pedido de Impeachment por crime de peculato, desvio de verbas e malbaratamento dos bens públicos, pedido este que foi aprovado pela Casa sendo o Sr. Prefeito afastado por dois dias, quando foi reintegrado ao cargo por ato judiciário é este o homem que me denuncia, por vingança, ao comando revolucionário lançando sobre mim a pecha de comunista, doutrina que jamais professei como pode se verificado nas atas da Câmara Municipal, de antes e após a Revolução de 31 de março. Reafirmo, não fui comunista e não sou comunista. Somente por colocar-me ao lado, desde minha juventude, das campanhas nacionalistas como a do Petróleo é Nosso, da qual participaram grandes nomes da nacionalidade [...] por ter-me colocado ao lado, quando deputado estadual dos posseiros de Formoso e Trombas, quando lá estive durante dois anos para defendê-los na Assembléia do Estado contra a sanha dos “Grileiros” que queriam por todos os meios e modos a fim de desalojá-los daquelas terras férteis e cultivadas com suor e sangue; por me colocar ao lado das reformas de base, ou seja, Reforma Agrária, Bancária, Urbana, da nacionalização das refinarias de petróleo, preconizadas pelo ex-presidente João Goulart é que me acusam de comunista. Sou um homem ligado à terra, trabalham quase diariamente para mim, cinqüenta a sessenta homens e sinto de perto o sofrimento desta gente e sofro por não ter meios de minorá-los. Essa gente precisa do amparo do Estado, não quer caridade, quer justiça social. (Mário de Mendonça Netto, depoimento ao IPM, junho/64)
Abaixo, dircurso de Mário durante sessão da Câmara de Vereadores em que foi cassado.
Senhor Presidente, Senhores Vereadores. Sinto-me, nessa casa um homem realizado. Cumpri os desígnios por mim traçados, recebo de cabeça erguida a sentença de meus colegas. Entrei nesta casa de cabeça erguida e assim quero sair dela se assim o quiserem. Fui contra e continuarei sendo, lá fora, contrário aos princípios desta revolução que tantas injustiças tem cometido por este Brasil afora, mas aplaudo-a pela justiça que fez em Catalão. Aqui sempre procurei pautar uma linha de conduta coerente com meus princípios e agora sou julgado por ser nocivo. Não reconheço no capitão autoridade para julgar-me. Só recebo julgamento do povo, este é que deve condenar-me ou absolver-me. Sou nocivo à coletividade apenas por ser contra a revolução, apenas por ser a favor das reformas de base, da nacionalização das refinarias de petróleo; por isso sou considerado nocivo ideologicamente. Ratifico meus pronunciamentos nessa casa, espero, serenamente, o julgamento de meus companheiros. (Mário de Mendonça Netto, pronunciamento da Câmara de Vereadores, julho/64)
Após estes fatos, Mário passou longo período na clandestinidade pois que se lhe foi aberto processo na justiça militar. Com o arquivamento do processo, retomou os estudos e diplomou-se em direito pela Escola de Direito do Largo São Francisco – USP, em São Paulo, onde atuou junto ao escritório Rubens de Mendonça até a sua aposentadoria.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Catalão em dois tempos

Ex-Alunas do Mãe de Deus
Antero da Costa Carvalho

Passados mais de 70 anos o crime de Albino Felipe continua envolto em mistério, contudo, a despeito da inconsistência de provas, Antero foi arrancado da cela e, num percurso de mais de 1 quilômetro pelas ruas da cidade, foi barbaramente torturado, caindo morto, no dia 16 de agosto de 1936, no local onde foi construída uma pequena capela, na antiga saída para Goiandira. Alguns textos dão conta de que na sua “Via Crucis” Antero, ao passar diante da casa do então Prefeito Anízio Gomides, teria lhe pedido socorro o que, obviamente lhe foi negado.

O túmulo de Antero no cemitério municipal é um dos mais visitados e algumas pessoas tem por ele verdadeira adoração, dignas de um santo. Em seu túmulo chama a atenção as réplicas dos instrumentos utilizados para torturá-lo.
Quem te viu quem te vê
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Farmácia Felicidade

Fotografia, provavelmente, de meados da década de 1940. Na esquina, no mesmo local dos dias atuais, a Farmácia Felicidade. O sobrado a seguir é o antigo salão de Festas do CRAC, no andar superior. No andar inferior funcionava um bar. Na sequência tem-se a casa de Dr. Heber Campos que, anos mais tarde viria a adquirir a área ocupada pelo salão do CRAC. Mais adiante imóvel que pertenceu a Cyro Netto e, mais ao fundo, a casa de Da. Dagmar Vaz, futura sogra de Irmã Iolanda. Vale dizer que o marido de Irmã Iolanda, Astério Vaz, faleceu antes de completar 1 ano de casado e antes do nascimento da filha Astéria.
A Babá

Eva, teve uma filha, chamada Nina. Do casamento de Nina com Davi nasceram Joana, Maria do Rosário, João (o João Preto que desde criança era portador de necessidades especiais e era afilhado de Da. Dilly), o Teca (que é quem comanda os tocadores de caixa de um dos mais numerosos ternos de congo, cujo uniforme é calça verde e camisa rosa - Catupecacunda São Benedito). Os filhos de Nina moram na esquina da Rua João Cerqueira Netto com Leopoldo de Bulhões.
Desvendado o mistério


Quem procura acha, diz o ditado. E depois de pesquisar algumas possibilidades, acabei descobrindo de onde foi tirada a fotografia do Morro de São João: o local é o Morro das 3 Cruzes,
o antigo morro da rodoviária, onde hoje se encontra o Centro Cultural Labiba Faiad. Devido ao acesso no local, o ângulo é um pouco diferente, mas oferece um comparativo bem interessante entre o ontem e o hoje.
o antigo morro da rodoviária, onde hoje se encontra o Centro Cultural Labiba Faiad. Devido ao acesso no local, o ângulo é um pouco diferente, mas oferece um comparativo bem interessante entre o ontem e o hoje.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Foto e fato

Da. Zélia é mãe do médico Ginecologista Dr. Robertinho Marot e sobre ele encontramos a seguinte passagem:
... aconteceu quando foi chamado para examinar uma gestante. Realizou os atendimentos rotineiros: “Ouvi o BCF (Batimentos Cardíacos Fetais), calcei a luva, toquei o pólo cefálico e fui fazendo aquelas perguntas de praxe nesta situação”, detalha. Percebeu, então, a saída de líqüido amniótico. Para observar melhor, empurrou a cabeça do feto — foi quando ouviu um choro de criança. Ao olhar para a enfermeira, Roberto percebeu sua cara de susto. Perguntou se havia outra parturiente na sala, do outro lado do biombo. Ela respondeu que não, que o choro vinha da barriga daquela gestante. Repetindo o movimento, repetia-se o mesmo som. ”Quantas vezes eu mobilizei o pólo cefálico, tantas foram as vezes que o choro vinha da barriga da mãe, que a esta altura também já estava assustada”, conta.Para não passar por mentiroso, pediu a enfermeira que chamasse outros médicos. “Nunca tinha visto tal coisa e não iria sair contando isto sem testemunhas”, diverte-se. Chegaram à sala Rosângela Pagliaro Rocha, pediatra, e sua esposa Rosana Marot, obstetra. Chegou-se ao consenso de que deveriam interromper a gestação. O resultado foi “um belo e chorão neném”, com ótima evolução, que teve alta junto com a mãe.
(Extraído de "A História da Ginecologia e Obstetricia em Goiás" - Autora: Nádia Lima / Editora: Contato Comunicação)
Morrinho de São João

O Morro de São João, também chamado de O Morro da Saudade, é um dos lugares mais fotografados de Catalão. Esta foto, gentilmente enviada pelo leitor Luiz Eduardo da Silva, muito provavelmente é do final da década de 1960 e início da década de 1970. A Santa Casa iniciou os atendimentos à população em 1959 e a fotografia mostra, pelo menos à distância, que sua contrução já estava finalizada. Observem que ao lado da igreja no altodo morro já existe a edificação destinada à instalação do equipamento de repetição de sinal de televisão. O que intriga nesta fotografia é o ângulo em que as imagens foram captadas, sugerindo que tenha sido tirada do alto de alguma edificação. Todavia, por esta época, não me ocorre a existência de prédio que pudesse proporcionar o ângulo desses. Teria sido de dentro de um aeroplano? De qualquer forma é uma bela imagem.
Cine Real

Formatura no Cine Teatro Real


O Cine Teatro Real, além do lazer que proporcionava aos catalanos, era utilizado, também, para solenidades e eventos de toda sorte: formaturas, peças teatrais, comemorações, etc. As fotografias acima testemunham, ao que tudo indica, cerimônia de formatura. Na primeira fotografia visualisa-se o grupo do que seriam os formandos. Uma curiosidade na referida fotografia é o fato dela ter sido revelada ao inverso. Ampliando a imagem, pode-se ver uma pequena placa sobre o palco, bem à direita. Nela está escrito: "Proibido fumar neste recinto". E do lado esquerdo, uma outra placa onde se lê: "Não é permitido reservar lugares". Muitas vezes quando o filme em exibição, atraía grande público, as pessoas que chegassem mais cedo, reservavam lugares para os amigos que chegassem um pouco mais tarde. Não raro, essa situação provocava pequenas discussões.
Na segunda foto destaca-se Prof. Chaud fazendo uso da tribuna. Na mesa a presença de Ciro Netto (Prefeito), João Netto de Campos (Dep. Estadual), Carlos Alberto Araújo e outras personalidades.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Em família

O primeiro à esquerda não reconheço. Geraldinho, ou Dim, primo em primeiro grau de José Maurício, é hoje um graduado funcionário de Furnas e as hidrelétricas de Serra do Facão e Batalha, que estão sendo construídas no Rio São Marcos, estão sob sua supervisão.
Família Netto

Assinar:
Postagens (Atom)