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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Guarda Mirim

Esta fotografia é muito interessante. Mostra a recém criada Guarda Mirim de Trânsito. Iniciativa do então prefeito Paulo Hummel (em 1964) a pequena corporação não possuia verba específica, posto que sua criação não havia sido referendada pela Câmara de Vereadores. Sendo assim, os pequenos vigilantes eram trajados e mantidos às custas da Primeira Dama. O comandante da corporação, de acordo com o ex- prefeito, fora enviado à capital do Estado onde permaneceu por 10 dias realizando estágio no órgão de trânsito local.

Anchieta


Desfile do Col. Anchieta. Durante vários anos o Anchieta só admitia alunos do sexo masculino, prática esta herdada de tempos bem mais conservadores. Aqui, pela presença de duas garotas desfilando com o símbolo da escola, deduz-se que este costume já havia ficado para trás.

Rita Bretas

Fanfarra do Grupo Escolar Rita Paranhos Bretas, na década de 1970. Reparem o garoto com um círculo sobre a cabeça: é Nery Mesquita. O local é a Av. 20 de Agosto na esquina com a Rua William Faiad. Naquele grupo de pessoas à direita, de costas é João Abrão tendo à sua frente o Sr. Fued Pedro, pai do Prof. Fued do Col. Universitário. Observem as calças "Boca de Sino", uma tendência de moda típica da década de 1970.

Sesquicentenário da Independência

Estas duas fotografias retratam momentos do desfile de 7 de setembro de 1972, na Av. JoãoXXIII. Este mesmo desfile foi mostrado, aqui mesmo, só que de um outro ângulo.

Equipe Rádio Cultura

Nesta fotografia Farid Nahas, Frei Sebastião, Wilson Naves, Nery Mesquita com seu filho Rogério. Ao lado direito de Nery Mesquita é Paulo César marcando presença. Infelizmente não reconheço os demasi integrantes desta pose. Todavia, acredito, também faziam parte da equipe da Rádio Cultura.

Formatura Mãe de Deus

Marlitt Mendonça Netto Faiad e suas afilhadas doCol. Mãe de Deus


terça-feira, 29 de setembro de 2009

Da. Beija

Geraldo Evangelista da Rocha e sua irmã Iracema Evangelista da Rocha , tetranetos de Dona Beija, em reportagem da Revista Manchete em julho de 1986. (fotografia gentilmente enviada por Isabel Aires Campos)

Todos os irmãos

Da esquerda pra direita, os irmãos Evangelista da Rocha por ordem de idade: Iracema, Geraldo, Wilson, José, Onofre, Antônio e Maria, na fazenda de Geraldo Evangelista da Rocha nos arredores de Brasília. (fotografia gentilmente enviada por Isabel Aires Campos)

Os irmãos Rocha

Geraldo Evangelista da Rocha e seus irmãos, Wilson, José, Onofre e Antônio, foto de 1951, durante a fundação do Frigorífico Santa Terezinha em Catalão, situado na fazenda Córrego do Almoço, nas imediações do Parque Ecológico recentemente inauigurado, nos fundos da Mitsubishi. O ano é 1951. (fotografia gentilmente enviada por Isabel Aires Campos)

Geraldo Evangelista da Rocha


Geraldo Evangelista da Rocha, Antônio Miguel Chaud, Zezinho Paschoal e Batuíra, provavelmente proferindo discurso no Colégio Estadual, em uma das várias vezes que foi homenageado pelas turmas. O padre é Frei David. (fotografia gentilmente enviada por Isabel aires Campos)

O Delegado

Da esquerda pra direita: Laerte Margon, Ênio Paschoal, Antônio Aires, Nilo Margon, Leovil da Fonseca, Geraldo Evangelista da Rocha, não identificado, Cristiano Aires, não identificado e Geraldo Gentil Aires recebendo a nomeação para ser delegado em Catalão. (fotografia gentilmente enviada por Isabel Aires Campos)

Congadas

Com mais de 100 anos de existência, as congadas em Catalão são uma manifestação cultural que ainda preserva vários traços dos tempos antigos. Esta fotografia, de acordo com informações, é do ano de 1938.

O Carrão

Um Buick Roadmaster 1949, na Av. 20 de agosto, no ano de 1952 com Aguinaldo de Campos Netto, Felicidade Campos (irmã de Maria das Dores Campos) e a criança é Fábio Campos, hoje médico filho de Thales Campos (também irmão de Maria das Dores Campos). Para ser mais preciso, o local é em frente à antiga agência Chevrolet, já mostrada aqui. Se fosse hoje, o casal estaria em frente a loja de roupas Zan.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Farid Nahas

Farid Nahas em seu habitat natural: o estúdio da Rádio Cultura de onde, durante décadas comandou o Show da Cidade.

Banco do Brasil

Esta foi durante muitos anos a agência do Banco do Brasil. Atualmente neste local está instalada a Caixa Econômica Federal.

O vestuário

O vestuário é um dos componentes do cotidiano de uma sociedade que mais se coloca à mercê dos modismos de cada época. Dificilmente se vê pessoas trajando paletó e gravata, hoje em dia. Os valores sociais, os costumes e modismos são fruto da experiência humana em seu convívio em grupo, em suas relações com uma imensa rede de informações e significados de onde o homem extrai aquilo que melhor se identifica com seu meio. Nesta fotografia de bem trajados senhores, consigo identificar Anisio Gomides ao centro. E os demais, quem são? Se você souber, escreva para nossocatalao@gmail.com

Antes do Baile

Os bailes no CRAC eram eventos aos quais se frequentava devidamente trajado. O terno era de uso obrigatório para os homens. Antes do início fazia-se uma prévia nos bares próximos ao salão. Aqui vemos, da esquerda pra direita, Jair Sebba Fayad, Pilé (filho de Seu Lima, que era coletor) e Carlos Goulart. O local é o Bar e Restaurante Irapuan e seus inconfundíveis símbolos indicando os banheiros masculino e feminino, bem ao fundo (um leque e uma cartola) e o biombo separando o salão de refeições e a área do bar.

Rodoviária

A Estação Rodoviária noalto do Morro das 3 Cruzes em fase final da sua construção. A época, é de meados da década de 1970 em diante. Reparem à esquerda uma ponta da frente de um Fiat 147, carro que ingressou no mercado brasileiro em 1976

Prefeitura

Iníco da construção da sede do executivo municipal, na rua Nassim Agel. Dois detalhes: o calçamento da rua em paralepípido e um possante caminhão FNM (dizia-se FeNeMê). Você sabe o que são as iniciais FNM? Anote aí: Fábrica Nacional de Motores. Neste local funcionou por vários anos a Estação Rodoviária. Posteriormente ela foi transferida para o alto do morro das 3 Cruzes. Depois ela foi para o alto do Bairro São João e agora está no Catalão Shopping às margens da BR 050.

JK


Posto JK na década de 1970. Em 1960 durante inauguração da BR 050, com a presença do Presidente Juscelino Kubistchek, ele próprio lançou apedra fundamental do Posto JK, empreendimento iniciado por Cassiano Leite Martins, cujos registro fotográfico foram aqui publicados. O JK foi inaugurado no ano seguinte, também com a presença de Juscelino, não mais como Presidente e sim candidato ao Senado.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Urbanismo x modernismo


As fotografias acima registram dois trechos distintos da Av. 20 de Agosto, em duas épocas diferentes. A primeira, uma imagem muito interessante e revela, para muitos catalanos, a existência do obelisco com o relógio em seu topo. Observem a hora: 10:40. Particularmente, a demolição deste monumento foi inadimissível e ao invés de ter sido destruído, deveria ter sido tombado pelo patrimônio histórico, a exemplo do que foi feito em Goiânia com vários conjuntos arquitetônicos em Art Decô. A fotografia é da década de 1960 e mostra que a 20 de agosto ainda não havia recebido os bloquetes. Reparem ao fundo, na porta da Panificadora São José (atual Bradesco) a Rural Willys de Mário Nicoletti, um dos proprietários da panificadora.
A outra fotografia é do início da década de 1970. Reparem que a iluminação já é de lâmpadas de mercúrio (na anterior observem que ainda usava-se poste de madeira e lâmpada amarela) e a avenida já recebeu os bloquetes. Observem bem ao centro da imagem, na parte inferior, uma espécie de monumento no meio da rua: deram a isso o nome de "Balão" uma espécie de rotatória. À direita um fusca parado na porta do então Banco do Brasil, onde hoje funciona a Caixa. Nesta esquina foi instalado o primeiro sinaleiro de Catalão. Nesta época a prefeitura funcionava onde está hoje a Fundação Cultural Maria das Dores Campos. Algumas edificações da época ainda estão preservadas. Observem bem ao fundo, à direita um sobrado: é onde funcionou, em outra época, a agência Chevrolet, já mostrada aqui no NOSSOCATALAO.

Família de Anisio Gomides


Anísio gomides foi prefeito de Catalão na década de 1930. Aqui ele posa junto de familiares.
Observem o garoto bem à direita: é o menino Severo que viria a se graduar em odontologia exercendo-a até sua aposentadoria.

Ó jardineira porque estás tão triste...


A jardineira foi durante muito tempo o meio de transporte mais utilizado no interior do Brasil em percursos de pouca distância, geralmente entre a zona rual e a sede do município, ou entre cidades próximas umas das outras. Aqui a fotografia mostra a Jardineira do Expresso Paranaíba que fazia o trajeto entre Catalão, Ouvidor e Três Ranchos. Em uma novela da TV Globo, Tieta, se não me falha a memória, o ator Elias Gleiser protagonizou um orgulhoso proprietário de uma jardineira a quem chamava de Pricesinha do Agreste.


A política em Catalão

As fotografias a seguir retratam a política de Catalão em plena atividade. A primeira foto, de meados da década de 1970, um evento político com as presenças do Dep. Est. Enio Paschoal, Governador do Estado Irapuan Costa Jr. Na sequência: Neri Mesquita, Divano Elias, Silvio Paschoal e Bento Rodrigues de Paula. A segunda fotografia mostra um comício em novembro de 1982 cujo palanque ali mostrado é composto por Crispim, João Moreira, Jaime Câmara, Valdivino Duarte e, ao microfone, Divano Elias. Nesta época, a data da eleição era 15 de novembro. A terceira fotografia registra um debate promovido pela Rádio Cultura, no auditório do Colégio Mãe de Deus, em 1988, entre o candidatos a prefeito, Aguinaldo Mesquita, João Enéas, Mauro Faiad e Mauro Netto.




A educação catalana

As fotografias a seguir datam do final da década de 1940 e mostram o recém construído Colégio Presidente Roosevelt. De iniciativa de Antônio Miguel Jorge Chaud, o Presidente Roosevelt iniciou sua atividades em 1º de março de 1949. Todavia, já na década de 1950, a administração da escola passou para as mãos dos padres franciscanos que já vinham atuando na área da educação desde 1948 em uma pequena sala situada na Casa Paroquial, na Praça da Velha Matriz. Posteriormente adquiriram o Externato Imaculada Conceição de Da. Maria Gomes Barbosa. Assim iniciava-se a Escola Paroquial e, com a aquisição do Colégio Presidente Roosevelt, passou a ser chamada de Escola Paroquial São Bernardino de Siena.



Na frente a partir da esquerda, Aldo Mastrela (deóculos), Onício Pereira (de Ouvidor), Efrinho, Ubirajara Abbud e Walter Teodoro, atrás de calça preta, Paulo Cézar Evangelista, acima com o braço direito aberto, Denis Hummel e o segundo acima do Denis, Marcos Hummel, hoje apresentador na TV Record.

Este de bicicleta aparenta ser Aguinaldo de Campos Netto, que foi professor no Colégio Pres. Roosevelt.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Faleceu Mário de Mendonça Netto


Faleceu nesta quarta-feira, dia 23 de setembro de 2009, em Catalão, Mário de Mendonça Netto. Filho do casal João Netto de Campos e Maria Izabel de Mendonça Netto, Mário foi Deputado Estadual na década de 1950 quando, então, esteve presente ao lado dos pequenos agricultores de Trombas e Formoso quando estes estiverem em confronto armado com os grileiros de terras. Na década de 1960 elegeu-se vereador em Catalão e pela veemência com que discursava em prol das grandes causas nacionais e contrário ao golpe militar de 1964, respondeu a um IPM – Inquérito Político Militar, cuja conclusão resultou na cassação de seu mandato.
Abaixo, trecho do interrrogatório a que foi submetido pela autoridade militar.


...perguntado sobre quais suas idéias a respeito da estrutura social, atual, no País e no Exterior, respondeu que: Entre os delatores que, tenho certeza, está o Sr. Prefeito Municipal, contra o qual, no início do meu mandato de vereador ingressei com um pedido de Impeachment por crime de peculato, desvio de verbas e malbaratamento dos bens públicos, pedido este que foi aprovado pela Casa sendo o Sr. Prefeito afastado por dois dias, quando foi reintegrado ao cargo por ato judiciário é este o homem que me denuncia, por vingança, ao comando revolucionário lançando sobre mim a pecha de comunista, doutrina que jamais professei como pode se verificado nas atas da Câmara Municipal, de antes e após a Revolução de 31 de março. Reafirmo, não fui comunista e não sou comunista. Somente por colocar-me ao lado, desde minha juventude, das campanhas nacionalistas como a do Petróleo é Nosso, da qual participaram grandes nomes da nacionalidade [...] por ter-me colocado ao lado, quando deputado estadual dos posseiros de Formoso e Trombas, quando lá estive durante dois anos para defendê-los na Assembléia do Estado contra a sanha dos “Grileiros” que queriam por todos os meios e modos a fim de desalojá-los daquelas terras férteis e cultivadas com suor e sangue; por me colocar ao lado das reformas de base, ou seja, Reforma Agrária, Bancária, Urbana, da nacionalização das refinarias de petróleo, preconizadas pelo ex-presidente João Goulart é que me acusam de comunista. Sou um homem ligado à terra, trabalham quase diariamente para mim, cinqüenta a sessenta homens e sinto de perto o sofrimento desta gente e sofro por não ter meios de minorá-los. Essa gente precisa do amparo do Estado, não quer caridade, quer justiça social. (Mário de Mendonça Netto, depoimento ao IPM, junho/64)

Abaixo, dircurso de Mário durante sessão da Câmara de Vereadores em que foi cassado.

Senhor Presidente, Senhores Vereadores. Sinto-me, nessa casa um homem realizado. Cumpri os desígnios por mim traçados, recebo de cabeça erguida a sentença de meus colegas. Entrei nesta casa de cabeça erguida e assim quero sair dela se assim o quiserem. Fui contra e continuarei sendo, lá fora, contrário aos princípios desta revolução que tantas injustiças tem cometido por este Brasil afora, mas aplaudo-a pela justiça que fez em Catalão. Aqui sempre procurei pautar uma linha de conduta coerente com meus princípios e agora sou julgado por ser nocivo. Não reconheço no capitão autoridade para julgar-me. Só recebo julgamento do povo, este é que deve condenar-me ou absolver-me. Sou nocivo à coletividade apenas por ser contra a revolução, apenas por ser a favor das reformas de base, da nacionalização das refinarias de petróleo; por isso sou considerado nocivo ideologicamente. Ratifico meus pronunciamentos nessa casa, espero, serenamente, o julgamento de meus companheiros. (Mário de Mendonça Netto, pronunciamento da Câmara de Vereadores, julho/64)

Após estes fatos, Mário passou longo período na clandestinidade pois que se lhe foi aberto processo na justiça militar. Com o arquivamento do processo, retomou os estudos e diplomou-se em direito pela Escola de Direito do Largo São Francisco – USP, em São Paulo, onde atuou junto ao escritório Rubens de Mendonça até a sua aposentadoria.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Catalão em dois tempos

Fotografias aéreas de Catalão. a primeira é do final da década de 1980 e a segunda, algo em torno de uns 10 anos depois. Na 1ª, observem que o edifício Da. Samira ainda não havia sido construído e, onde hoje é o pátio da nova Matriz, a existência de uma horta. E mais: a agência do Itaú, na 20 de agosto ainda em construção e é possível ver que o bar "La Barca" ainda em fuincionamento, em frente ao lote onde hoje está a Lojas Maranata, na rua Dr. william Faiad. Reparem, na 2ª fotografia que a extensão da Av.Raulina ainda não havia sido construída e, no canto inferior esquerdo, rua abertas de um loteamento o que indica ser durante o mandato do Prefeito Eurípedes Pereira, morto em 1998. (clique nas imagens para ampliá-las)

Ex-Alunas do Mãe de Deus

Carmen Lúcia, Nora Faiad, Matilde Margon, Irmã Yolanda, Beth Democh, Madre diretora, Da. Nazira Safatle, Da. Evelina Democh e Telma Mesquita no pátio do Colégio Mãe de Deus.

Antero da Costa Carvalho

No dia 26 de maio de 1936 o fazendeiro Albino Felipe do Nascimento, de 78 anos, foi assassinado. Em um primeiro momento o filho dele, João Albino, considerado o autor do crime, foi preso e torturado pela autoridade policial de então. Posteriormente, de acordo com os textos publicados sobre o assunto, uma trama envolvendo certos comandantes da cena política de Catalão foi armada e o caso sofreu uma reviravolta. Desta feita, as acusações pelo crime recaíram sobre Antero da Costa Carvalho, poeta, comerciante no ramo de farmácia e pessoa que vinha adquirindo muito prestígio na cidade, fato que gerou um certo mal estar nas lideranças de então. De acordo com o que se escreveu, Antero, dileto amigo de Albino Felipe, teria contraído com ele uma dívida de alta monta, motivo pelo qual fora acusado do crime.
Passados mais de 70 anos o crime de Albino Felipe continua envolto em mistério, contudo, a despeito da inconsistência de provas, Antero foi arrancado da cela e, num percurso de mais de 1 quilômetro pelas ruas da cidade, foi barbaramente torturado, caindo morto, no dia 16 de agosto de 1936, no local onde foi construída uma pequena capela, na antiga saída para Goiandira. Alguns textos dão conta de que na sua “Via Crucis” Antero, ao passar diante da casa do então Prefeito Anízio Gomides, teria lhe pedido socorro o que, obviamente lhe foi negado.



O túmulo de Antero no cemitério municipal é um dos mais visitados e algumas pessoas tem por ele verdadeira adoração, dignas de um santo. Em seu túmulo chama a atenção as réplicas dos instrumentos utilizados para torturá-lo.

Quem te viu quem te vê

Churrasquim na fazenda do Sr.José Teodoro de Souza. Tartuci, Beatriz de Souza, Júnior, Marinho, Deusmar e Zé da Sianinha. A moça de costas, alertou-me um de nossos leitores, parece ser Tânia Lopes, filha de Oscar de Faria.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O tempo passa...

A casa de Cyro Netto com arquitetura totalmente reestilizada. Ao fundo o casarão de Da. Dagmar.
Um WV TL na porta da casa de Wisner Tartuci. O TL , juntamente com a Variant, é derivado do WV 1600, o popular Zé do Caixão, apelido que recebeu em função do design da carroceria. O TL estreou no mercado em 1970. O da foto é um 1972

Farmácia Felicidade




Fotografia, provavelmente, de meados da década de 1940. Na esquina, no mesmo local dos dias atuais, a Farmácia Felicidade. O sobrado a seguir é o antigo salão de Festas do CRAC, no andar superior. No andar inferior funcionava um bar. Na sequência tem-se a casa de Dr. Heber Campos que, anos mais tarde viria a adquirir a área ocupada pelo salão do CRAC. Mais adiante imóvel que pertenceu a Cyro Netto e, mais ao fundo, a casa de Da. Dagmar Vaz, futura sogra de Irmã Iolanda. Vale dizer que o marido de Irmã Iolanda, Astério Vaz, faleceu antes de completar 1 ano de casado e antes do nascimento da filha Astéria.

A Babá

Eva, que morava com Da. Dilly Mendonça ainda no período da escravidão, não sendo, todavia tratada como escrava, era babá das filhas de Da. Dilly. Nesta foto, a criança é a hoje advogada Yoli, a filha caçula do casal Álvaro e Dilly.
Eva, teve uma filha, chamada Nina. Do casamento de Nina com Davi nasceram Joana, Maria do Rosário, João (o João Preto que desde criança era portador de necessidades especiais e era afilhado de Da. Dilly), o Teca (que é quem comanda os tocadores de caixa de um dos mais numerosos ternos de congo, cujo uniforme é calça verde e camisa rosa - Catupecacunda São Benedito). Os filhos de Nina moram na esquina da Rua João Cerqueira Netto com Leopoldo de Bulhões.

Desvendado o mistério



Quem procura acha, diz o ditado. E depois de pesquisar algumas possibilidades, acabei descobrindo de onde foi tirada a fotografia do Morro de São João: o local é o Morro das 3 Cruzes,
o antigo morro da rodoviária, onde hoje se encontra o Centro Cultural Labiba Faiad. Devido ao acesso no local, o ângulo é um pouco diferente, mas oferece um comparativo bem interessante entre o ontem e o hoje.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Foto e fato

Duas alegres moças. A da direita é a futura Sra. Roberto Marot, Da. Zélia. Quem souber o nome de sua companheira, escreva para nossocatalao@gmail.com.
Da. Zélia é mãe do médico Ginecologista Dr. Robertinho Marot e sobre ele encontramos a seguinte passagem:
... aconteceu quando foi chamado para examinar uma gestante. Realizou os atendimentos rotineiros: “Ouvi o BCF (Batimentos Cardíacos Fetais), calcei a luva, toquei o pólo cefálico e fui fazendo aquelas perguntas de praxe nesta situação”, detalha. Percebeu, então, a saída de líqüido amniótico. Para observar melhor, empurrou a cabeça do feto — foi quando ouviu um choro de criança. Ao olhar para a enfermeira, Roberto percebeu sua cara de susto. Perguntou se havia outra parturiente na sala, do outro lado do biombo. Ela respondeu que não, que o choro vinha da barriga daquela gestante. Repetindo o movimento, repetia-se o mesmo som. ”Quantas vezes eu mobilizei o pólo cefálico, tantas foram as vezes que o choro vinha da barriga da mãe, que a esta altura também já estava assustada”, conta.Para não passar por mentiroso, pediu a enfermeira que chamasse outros médicos. “Nunca tinha visto tal coisa e não iria sair contando isto sem testemunhas”, diverte-se. Chegaram à sala Rosângela Pagliaro Rocha, pediatra, e sua esposa Rosana Marot, obstetra. Chegou-se ao consenso de que deveriam interromper a gestação. O resultado foi “um belo e chorão neném”, com ótima evolução, que teve alta junto com a mãe.
(Extraído de "A História da Ginecologia e Obstetricia em Goiás" - Autora: Nádia Lima / Editora: Contato Comunicação)

Morrinho de São João


O Morro de São João, também chamado de O Morro da Saudade, é um dos lugares mais fotografados de Catalão. Esta foto, gentilmente enviada pelo leitor Luiz Eduardo da Silva, muito provavelmente é do final da década de 1960 e início da década de 1970. A Santa Casa iniciou os atendimentos à população em 1959 e a fotografia mostra, pelo menos à distância, que sua contrução já estava finalizada. Observem que ao lado da igreja no altodo morro já existe a edificação destinada à instalação do equipamento de repetição de sinal de televisão. O que intriga nesta fotografia é o ângulo em que as imagens foram captadas, sugerindo que tenha sido tirada do alto de alguma edificação. Todavia, por esta época, não me ocorre a existência de prédio que pudesse proporcionar o ângulo desses. Teria sido de dentro de um aeroplano? De qualquer forma é uma bela imagem.

Cine Real

Uma chevrolet Brasil estacionada em frente ao Cine Real. Observem, do lado direito, que o edifício do empório Goiás ainda não havia sido erguido. A arquitetura do Cine Real em Art Deco é mantida até os dias de hoje, embora uma grande fachada tenha sido colocada, escondendo seus elegantes traços. Esta fotografia, provavelmente, é do início da década de 1960 pois o modelo da camionete mostrado começou a ser produzido em 1959, na recém inaugurada fábrica da GM em São José dos Campos.

Formatura no Cine Teatro Real



O Cine Teatro Real, além do lazer que proporcionava aos catalanos, era utilizado, também, para solenidades e eventos de toda sorte: formaturas, peças teatrais, comemorações, etc. As fotografias acima testemunham, ao que tudo indica, cerimônia de formatura. Na primeira fotografia visualisa-se o grupo do que seriam os formandos. Uma curiosidade na referida fotografia é o fato dela ter sido revelada ao inverso. Ampliando a imagem, pode-se ver uma pequena placa sobre o palco, bem à direita. Nela está escrito: "Proibido fumar neste recinto". E do lado esquerdo, uma outra placa onde se lê: "Não é permitido reservar lugares". Muitas vezes quando o filme em exibição, atraía grande público, as pessoas que chegassem mais cedo, reservavam lugares para os amigos que chegassem um pouco mais tarde. Não raro, essa situação provocava pequenas discussões.
Na segunda foto destaca-se Prof. Chaud fazendo uso da tribuna. Na mesa a presença de Ciro Netto (Prefeito), João Netto de Campos (Dep. Estadual), Carlos Alberto Araújo e outras personalidades.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Em família

José Maurício, Geraldinho, Julio Antônio, José Silvio, Antonio Salles Filho, Túlio, Raquel Sebba.
O primeiro à esquerda não reconheço. Geraldinho, ou Dim, primo em primeiro grau de José Maurício, é hoje um graduado funcionário de Furnas e as hidrelétricas de Serra do Facão e Batalha, que estão sendo construídas no Rio São Marcos, estão sob sua supervisão.

Família Netto

Reunião familiar por ocasião da comemoração das Bodas de Ouro do Casal Mário de Cerqueira Netto (O Nhozico) e Juvenília. Nesta pose estão filhos, nettos, noras, genros, irmãos, sobrinhos. Reparem no casal idoso em pé, ao centro da fotografia: são os irmãos de Nhozico, João de Cerqueira Netto e Da. Iaiá (mãe de Maria das Dores Campos, a Da. Mariazinha). O local é a Av. 20 de Agosto. Ao fundo, do lado esquerdo a edificação que se vê é o Cine Guarany e o sobrado à direita é onde funcionava o Salão de FEstas do CRAC e, mais à direita, desde seu estabelecimento em 1858, a Pharmácia Felicidade. Logo após, pode-se ver a casa do Odontólogo Heber Campos que ainda hoje existe e é ocupada por seus familiares.