Gastão Victor Rodrigues nasceu em Catalão em 8 de março de 1883.
Filho de Francisco Victor Rodrigues (o Chico Manco) e D. Felicidade da Silveira Rodrigues (Dadinha). Chico Manco foi quem inaugurou a Farmácia Felicidade, no século XIX.
Em 1892 Gastão foi para Paracatu – MG e em 1898 diplomou-se no curso normal e retornou a Catalão. Em 1901 foi para Uberaba exercendo o magistério e o jornalismo. Em 1902 morrem dois de seus irmão (Alceu e Josias). Nesta época, deixa Uberaba e muda-se para Vila Boa (cidade de Goiás – capital do Estado) e ingressou na Academia de Direito de Goiás, diplomando-se em 1906. Durante esse período, ocupou a Secretaria do Interior, Justiça e Segurança Pública. Em 1907 é nomeado Juiz Municipal na cidade de Rio Verde, porém, não tomou posse no cargo e retornou a Paracatu depois de ter sido exonerado do cargo de Professor do Liceu de Goiás, e na cidade mineira casou-se com Leonor Pimentel Ulhoa. Em 1909 lança “O Paracatuense”, jornal de conteúdo político, noticioso, literário e agrícola. No ano seguinte publica, em folhetim, a novela catalana “O Cazeca”.
Tendo sido batido na política, regressa a Catalão em 1912 onde é nomeado Delegado de Polícia, cargo que ocupou por poucos dias. Com a criação da Comarca de Anápolis, em 1915, Gastão é nomeado o primeiro Juiz daquela cidade. Escreveu “Páginas Goianas” com biografias e contos dedicados a Engênio Jardim e José Xavier de Almeida. Como seus irmãos Alceu e Josias, Gastão faleceu jovem, com apenas 34 anos (em 1917), deixando os filhos Dilênia, Manuel, Alcir, Donizeth, Gastão e Norita.
Em Catalão, Gastão Victor Rodrigues foi professor particular de Mário de Cerqueira Netto ( o Nhozico), João de Cerqueira Netto e Felicidade de Cerqueira Netto (filhos de João de Cerqueira Netto, o 1º intendente de Catalão). Não gozava de boa saúde, era franzino. Em seu livro “Parnaso Goiano” realiza um estudo crítico dos poetas goianos.
(Extraído de “Gente Nossa” de Maria das Dores Campos)
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