João Margon nasceu em 21 de maio de 1874 na cidade austríaca de Bare, filho de Jacob Margon e Tereza Margon. Chegou ao Brasil com 21 anos, fugindo do serviço militar. Desceu no porto de Santos e foi para Campinas onde trabalhou no curtume da família Penteado. Trabalhou uma temporada na construção de estrada de ferro no Rio Grande do sul, retornando a Campinas onde trabalhou no curtume de Felipe Cantudio. Em 1901 casou-se com Tereza Muller e tiveram Leopoldo, João, Matilde e Jacob.
De Campinas foi para Estrela do Sul onde conseguiu trabalho no curtume de Oswaldo Guimarães. Nessa época, veio ao mundo mais um rebento, uma menina de nome Amália.
Em 1910 mudou-se para Catalão e Amália veio a falecer. Contudo outros cinco filhos nasceram. São eles: Max, Aida, Maria, Mário e Zequinha.
Em solo catalano, João Margon adquiriu terreno onde montou uma olaria e com os tijolos ali produzidos construiu um curtume, ao lado do curtume de Antônio Kotinik o qual, mais tarde veio a ser adquirido por João Margon.
Seguindo o costume europeu, todos na família tinham seus afazeres na empresa familiar que crescia e se diversificava. Assim foi que do curtume originaram-se uma selaria e uma sapataria.
Em 1925 adquiriu a charqueada de João Vaz, que ficava na margem direita do Ribeirão Pirapitinga e onde abatia cerca de 100 rezes por dia cuja carne, transformada em charque, era comercializada no Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Minas Gerais. O couro era curtido ali mesmo e parte dele abastecia a sapataria e selaria e o restante era vendido em Minas e São Paulo. Em 1926 os resultados financeiros dos empreendimentos de João Margon foram os piores possíveis o que levou o empresário a pedir concordata no ano seguinte, como forma de quitar, em 2 anos, 50% das dívidas contraídas. Vencido o prazo, todas as dívidas foram pagas com a respectiva carga de juros, uma dívida de 750 contos de réis, computados os juros, elevou-se para 1000 contos de réis.
Vencido aquele obstáculo, retomou suas atividades, importou novos equipamentos da Alemanha e passou a produzir derivados de couro com grande aceitação no mercado.
Em 1930 adquiriu de Salviano da Costa, a fazenda Córrego do Almoço ampliando ainda mais suas atividades. Em 1942 fechou a selaria e a sapataria e dedicou-se ao curtume e charqueada até sua morte em 13 de fevereiro de 1951.
Em seu tempo, João Margon foi considerado um dos maiores industriais do Brasil Central, chegou a empregar 200 funcionário distribuídos na selaria, na sapataria e na charqueada chegando, inclusive, a construir uma pequena usina geradora de eletricidade para atender a sua própria demanda e de sua residência, situada na Rua Carajás, onde residiu por 44 anos.
Ali mantinha um pomar e uma horta diversificados a ponto de produzir vinho e vinagre com as uvas que cultivava.
Adotou Catalão como sua terra e quando alguém lhe perguntava a nacionalidade, ele respondia: “sou goiano de Catalão”.
De Campinas foi para Estrela do Sul onde conseguiu trabalho no curtume de Oswaldo Guimarães. Nessa época, veio ao mundo mais um rebento, uma menina de nome Amália.
Em 1910 mudou-se para Catalão e Amália veio a falecer. Contudo outros cinco filhos nasceram. São eles: Max, Aida, Maria, Mário e Zequinha.
Em solo catalano, João Margon adquiriu terreno onde montou uma olaria e com os tijolos ali produzidos construiu um curtume, ao lado do curtume de Antônio Kotinik o qual, mais tarde veio a ser adquirido por João Margon.
Seguindo o costume europeu, todos na família tinham seus afazeres na empresa familiar que crescia e se diversificava. Assim foi que do curtume originaram-se uma selaria e uma sapataria.
Em 1925 adquiriu a charqueada de João Vaz, que ficava na margem direita do Ribeirão Pirapitinga e onde abatia cerca de 100 rezes por dia cuja carne, transformada em charque, era comercializada no Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Minas Gerais. O couro era curtido ali mesmo e parte dele abastecia a sapataria e selaria e o restante era vendido em Minas e São Paulo. Em 1926 os resultados financeiros dos empreendimentos de João Margon foram os piores possíveis o que levou o empresário a pedir concordata no ano seguinte, como forma de quitar, em 2 anos, 50% das dívidas contraídas. Vencido o prazo, todas as dívidas foram pagas com a respectiva carga de juros, uma dívida de 750 contos de réis, computados os juros, elevou-se para 1000 contos de réis.
Vencido aquele obstáculo, retomou suas atividades, importou novos equipamentos da Alemanha e passou a produzir derivados de couro com grande aceitação no mercado.
Em 1930 adquiriu de Salviano da Costa, a fazenda Córrego do Almoço ampliando ainda mais suas atividades. Em 1942 fechou a selaria e a sapataria e dedicou-se ao curtume e charqueada até sua morte em 13 de fevereiro de 1951.
Em seu tempo, João Margon foi considerado um dos maiores industriais do Brasil Central, chegou a empregar 200 funcionário distribuídos na selaria, na sapataria e na charqueada chegando, inclusive, a construir uma pequena usina geradora de eletricidade para atender a sua própria demanda e de sua residência, situada na Rua Carajás, onde residiu por 44 anos.
Ali mantinha um pomar e uma horta diversificados a ponto de produzir vinho e vinagre com as uvas que cultivava.
Adotou Catalão como sua terra e quando alguém lhe perguntava a nacionalidade, ele respondia: “sou goiano de Catalão”.
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