Sr. Cassiano Martins Teixeira, o Pai Véi, pai de Francisco Cassiano Martins, de Geraldo Martins e outros. A semelhança dele com o filho Geraldo chama muito a atenção.
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terça-feira, 31 de agosto de 2010
Na piscina do CRAC
Da esquerda pra direita: João Enéas, Jaime (Borracha, pai do rubini do Mara Hotel), Ésoli Carísio e Pedro Goulart, ex-presidente do Goiás Esporte Clube. O garoto é Márcio Martins, filho de Hélio Martins. O local é nas piscinas do CRAC. Antigamente possuía duas piscinas, uma para adultos e outra para crianças. A de adultos, depois de um longo período abandonada, foi reformada e serve aos catalano(a)s da terceira idade.
Formou-se engenheiro
sábado, 28 de agosto de 2010
Normalistas do Mãe de Deus
Normalistas do colégio Mãe de Deus, na Década de 1950.
Em pé, da esquerda para a direita: Janete Coelho, Solange (filha do Zezé e Aurea), Jacira Rosa, Donatela Ramos (filha do Cornélio Ramos);
abaixadas, da esquerda para a direita: Carmen (filha do Juca Martins Teixeira e Dinora Netto), Astéria (filha de irmã Yolanda) e Maria Augusta (filha e Cyro Netto e Aída).
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
No boliche
João Abrão
Gente da nossa terra (10)
Rita Esmeraldina Paranhos Bretas nasceu a 18 de julho de 1887 na cidade de São Sebastião da Serra do Salitre – MG. Filha de Antônio Paranhos e Amélia Júlia de Campos Paranhos. Seu pai, que era neto do Senador Paranhos, morreu no Rio de Janeiro por ocasião de uma epidemia de febre amarela. Da. Amélia e os filhos Rita, Sandoval, Esmeralda e Antônio foram morar com a sogra. Nessa época Ritinha tinha apenas 7 anos.
Tendo recebido esmerada educação da avó paterna, Eliza Paranhos (Benzinho), Ritinha, além de moça bonita, tornou-se prendada moralmente e de respeitável condição intelectual.
Casou-se com o médico Dr. Enéas Tolentino de Figueiredo Bretas, natural de Minas Gerais e que se encontrava em Catalão exercendo sua profissão. Ao chegar em Catalão passou a freqüentar a casa do Senador Paranhos onde conheceu sua futura esposa. Casaram-se em 10 de outubro de 1903. Logo em seguida foram morar em Orizona e tiveram 6 filhos: Filomena, Anchises, Achiles, Apeles, Astréa e Aída. Filomena e Apeles faleceram com poucos meses de idade. Afeito à prática da caça, Dr. Enéas contraiu violenta febre, vindo a falecer no ano de 1913. Com a perda do marido, Ritinha e seus filhos foram morar em Araguari junto com sua avó Benzinho, entre 1914 e 1923. Contando com 25 anos, Rita enfrentou esta nova fase de sua vida cheia de trabalho, luta e preocupações. Trabalhou como porteira de uma escola em Araguari fazendo, inclusive , o serviço de limpeza. Tornou-se, também, exímia passadeira, cujos serviços eram sempre solicitados pelas mais abastadas famílias da cidade. Desejando a melhor educação para os filhos, enviou Anchise e Achiles para o Seminário dos Irmãos Maristas. Achiles desistiu do sacerdócio e se casou, ao contrário de Anchise que se tornou irmão marista, causando extrema alegria em sua mãe.
As filhas Astréa e Aída ficaram com a mãe e retornaram para Catalão em 1923. Formaram-se normalistas e Astréa seguiu carreira religiosa dedicando-se ao serviço de Deus na Congregação das irmãs Agostinianas. Aída casou-se com Cyro Netto e tiveram numerosa prole de 12 filhos, todos vivos até hoje. Em seu retorno a Catalão, Ritinha, também, conseguiu emprego de porteira naquele que foi o primeiro grupo escolar da cidade, chamado, no início, de Grupo Escolar de Catalão (1923) e posteriormente, recebeu o nome de Grupo Escolar Rita Paranhos Bretas. E aqui permaneceu até seu falecimento em 1951. Foi auxiliar de extrema utilidade da direção da escola, então a cargo de Maria das Dores Campos, a Mariazinha. Nas aulas vagas, Rita transmitia aos alunos todo seu conhecimento de boas maneiras e etiqueta, adquirido de sua avó Benzinho. Conquistou o respeito e admiração de todos os professores e alunos e, mesmo com a deformidade das mão, causada pelo reumatismo, Rita continuou trabalhando com assiduidade até conseguir sua aposentadoria. É, portanto, com muita justiça e merecimento que o Grupo Escolar, no qual prestou serviços durante muitos anos, tenha hoje o seu nome.
Tendo recebido esmerada educação da avó paterna, Eliza Paranhos (Benzinho), Ritinha, além de moça bonita, tornou-se prendada moralmente e de respeitável condição intelectual.
Casou-se com o médico Dr. Enéas Tolentino de Figueiredo Bretas, natural de Minas Gerais e que se encontrava em Catalão exercendo sua profissão. Ao chegar em Catalão passou a freqüentar a casa do Senador Paranhos onde conheceu sua futura esposa. Casaram-se em 10 de outubro de 1903. Logo em seguida foram morar em Orizona e tiveram 6 filhos: Filomena, Anchises, Achiles, Apeles, Astréa e Aída. Filomena e Apeles faleceram com poucos meses de idade. Afeito à prática da caça, Dr. Enéas contraiu violenta febre, vindo a falecer no ano de 1913. Com a perda do marido, Ritinha e seus filhos foram morar em Araguari junto com sua avó Benzinho, entre 1914 e 1923. Contando com 25 anos, Rita enfrentou esta nova fase de sua vida cheia de trabalho, luta e preocupações. Trabalhou como porteira de uma escola em Araguari fazendo, inclusive , o serviço de limpeza. Tornou-se, também, exímia passadeira, cujos serviços eram sempre solicitados pelas mais abastadas famílias da cidade. Desejando a melhor educação para os filhos, enviou Anchise e Achiles para o Seminário dos Irmãos Maristas. Achiles desistiu do sacerdócio e se casou, ao contrário de Anchise que se tornou irmão marista, causando extrema alegria em sua mãe.
As filhas Astréa e Aída ficaram com a mãe e retornaram para Catalão em 1923. Formaram-se normalistas e Astréa seguiu carreira religiosa dedicando-se ao serviço de Deus na Congregação das irmãs Agostinianas. Aída casou-se com Cyro Netto e tiveram numerosa prole de 12 filhos, todos vivos até hoje. Em seu retorno a Catalão, Ritinha, também, conseguiu emprego de porteira naquele que foi o primeiro grupo escolar da cidade, chamado, no início, de Grupo Escolar de Catalão (1923) e posteriormente, recebeu o nome de Grupo Escolar Rita Paranhos Bretas. E aqui permaneceu até seu falecimento em 1951. Foi auxiliar de extrema utilidade da direção da escola, então a cargo de Maria das Dores Campos, a Mariazinha. Nas aulas vagas, Rita transmitia aos alunos todo seu conhecimento de boas maneiras e etiqueta, adquirido de sua avó Benzinho. Conquistou o respeito e admiração de todos os professores e alunos e, mesmo com a deformidade das mão, causada pelo reumatismo, Rita continuou trabalhando com assiduidade até conseguir sua aposentadoria. É, portanto, com muita justiça e merecimento que o Grupo Escolar, no qual prestou serviços durante muitos anos, tenha hoje o seu nome.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Sesquicentenário da Independência
As duas fotografias acima já foram publicadas aqui no NOSSOCATALAO, em outra oportunidade. Estou publicando-as, novamente, com o objetivo de prestar uma informação mais correta. Em um semanário que circula pela cidade consta a informação de que se trata de desfile de 20 de Agosto em um ano qualquer. Na verdade, as fotografias registram a fanfarra do Colégio Anchieta por ocasião das comemorações dos 150 anos da Independência do Brasil. Na primeira fotografia, observem bem à esquerda uma bandeirinha alusiva à data em questão e, na segunda fotografia, a mesma bandeirinha aparece presa aos instrumentos de alguns alunos.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Maio de Nossa Senhora
O mês de maio, no Colégio Mãe de Deus, era particularmente dedicado à Nossa Senhora e durante os trinta dias, todos os anos, aconteciam celebrações, palestras, peças teatrais, apresentação de corais, novenas, reza do terço e orações dirigidas, que culminavam com a grande festa da coroação da Virgem Maria Mãe de Deus. Todos os alunos, professores, pais e convidados se aglomeravam ao redor do grande altar erigido no pátio e ornado por graciosos "anjos humanos", que entoavam hinos marianos, durante a coroação, inclusive com recitação da ladainha e do canto solene da coroação. Tudo muito ensaiado e emocionalmente, bem apresentado. O culto à Nossa Senhora Mãe de Deus era uma obrigação doce e saudável. Na fotografia, salvo engano, a primeira à esquerda da imagem de Nossa Senhora parece ser Marly Salviano e a segunda à direita me parece ser Leila Isaac, filha do imigrante árabe Calixto Isaac.
Compromisso firmado
Documento que remonta a 1930. Para renovar os votos perpétuos, além da autorização dos pais, a futura noviça tinha que abrir mão de seus bens e doá-los à comunidade religiosa de que iria fazer parte. No documento abaixo o pai da noviça assume o compromisso de vender a parte das terras que caberiam à filha e repassar o montante para a Ordem Monástica de Santo Agostinho. (extraído de "História que se torna vida" de Maria da Glória Rosa Sampaio e Euriziane de Moura Silva Rosa)
Aprovadas
O documento abaixo é muito interessante e revelador. É uma espécie de relatório final do ano letivo (por volta dos anos 1930) em que consta o nome das alunas e respectivas médias finais.
Para cada média alcançada correspondia um conceito conforme a seguir: de 4,00 a 6,99 "Simplesmente"; de 7,00 a 8,99 "Plenamente; de 9,00 a 10,00 "Distinção"; e abaixo de 4,00 "Reprovado".
No documento acusamos os nomes de conhecidas, então, estudantes, como, por exemplo, Natália Paschoal, Matilde Margon, Alda Sampaio, entre outras. No documento consta que, naquele ano, entre as alunas relacionadas não houve nem uma reprovada. Observem que o documento é assinado por: Maria Campos, Antonio Jorge Azzi, Madre Esperança Garrido, Randolfo Campos, Madre Paz Hernandez e Soror Maria de Jesus Victor Rodrigues. (extraído de "História que se torna vida" de Maria da Glória Rosa Sampaio e Eriziane de Moura Silva Rosa).
Para cada média alcançada correspondia um conceito conforme a seguir: de 4,00 a 6,99 "Simplesmente"; de 7,00 a 8,99 "Plenamente; de 9,00 a 10,00 "Distinção"; e abaixo de 4,00 "Reprovado".
No documento acusamos os nomes de conhecidas, então, estudantes, como, por exemplo, Natália Paschoal, Matilde Margon, Alda Sampaio, entre outras. No documento consta que, naquele ano, entre as alunas relacionadas não houve nem uma reprovada. Observem que o documento é assinado por: Maria Campos, Antonio Jorge Azzi, Madre Esperança Garrido, Randolfo Campos, Madre Paz Hernandez e Soror Maria de Jesus Victor Rodrigues. (extraído de "História que se torna vida" de Maria da Glória Rosa Sampaio e Eriziane de Moura Silva Rosa).
domingo, 22 de agosto de 2010
Gente da nossa terra (9)
Yolanda Vaz de Mendonça nasceu em Catalão em 28 de fevereiro de 1915. Filha de Álvaro Paranhos e Dilly Guimarães de Mendonça sendo, portanto, sobrinha neta de Ricardo Paranhos e bisneta do Senador Antônio da Silva Paranhos. É a 5ª dos 12 filhos do casal Álvaro e Dylli. Iniciou seus estudos no col N.Sra. Mãe de Deus aos 7 anos. Desde muito jovem sentia atração pelas coisas religiosas, era piedosa por natureza. Em 1931 concluiu o curso normal no mesmo Mãe de Deus. Em 1932 passou a lecionar em escolas particulares tendo, assim, a oportunidade de transmitir a doutrina de Jesus aos seus alunos. Entre os colégios onde lecionou está o D. Pedro II e, em parceria com sua irmã Yvone, abriu uma escola própria. Lecionou, também, no Externato Santana, da Da. Yaiá. Em 1963, foi diretora do Grupo Escolar Rita Paranhos Bretas. O chamado à vida religiosa era insistente, todavia, encontrou oposição da família. Foi então que conheceu o jovem Astério Vaz, estudante de direito e casaram-se em 24 de maio de 1938 e tiveram Astéria. Apenas oito meses de seu casamento ficou viúva o que só fez aumentar sua afeição às coisas de Deus. A partir de então passou a dividir seu tempo entre a religião e a educação de sua filha e, para lhe garantir o sustento, trabalhou na coletoria Estadual. Passados 5 anos, os padres franciscanos incentivam seu retorno ao magistério. Em 1946 sob direção de um sacerdote, fez seu voto de castidade e em 1947 foi convidada por Frei João Francisco a dar iníco à Fraternidade da Ordem Terceira Franciscana.
Assumiu a direção da Escola Paroquial e em 1954 passou a orientar a catequese em todas as escolas da cidade e acompanhava o sacerdote nas missões das zona rural. Em 1961 passou a lecionar o no colégio Estadual João Neto de Campos. Nesta época, Frei Conall O’leary, com quem Irmã Yolanda passou a trabalhar, foi grande incentivador das suas aspirações. E foi então que fundou “Presidium da Legião de Maria” chamado de Presidium Nossa Senhora da Visitação com a finalidade de formar integrantes para a missão catequética.
Em 1962, sua filha Astéria casou-se com Nadim Safatle, filho de Farid Miguel Safatle e Da. Nazira e foram morar em São Paulo. Desimpedida dos cuidados de atender a filha, pode se empenhar com mais afinco para a fundação do Instituto das Irmãs Catequistas com a aprovação do Arcebispo de Goiânia, Dom Fernando Gomes dos Santos, durante a festa da anunciação de Nossa Senhora, no dia 25 de março de 1962. Era a realização de seu ideal: Irmã Yolanda recebe do Arcebispo a medalha de Catequista de Nossa Senhora da Visitação. Durante toda a sua atuação religiosa à frente da congregação, Irmã Yolanda teve papel fundamental na criação da Casa das Catequistas em Orizona, Ipameri, Goiânia, Goiandira e Ouvidor.
Em 1982 comemorou-se o cinqüentenário da vida religiosa de Irmã Yolanda que, reconhecidamente, é um símbolo de bondade e heroísmo e que em sua vida tudo fez para semear a semente do bem e do amor para a fraternal e boa vivência dos catalanos.
Irmã Yolanda faleceu em 1992.
Assumiu a direção da Escola Paroquial e em 1954 passou a orientar a catequese em todas as escolas da cidade e acompanhava o sacerdote nas missões das zona rural. Em 1961 passou a lecionar o no colégio Estadual João Neto de Campos. Nesta época, Frei Conall O’leary, com quem Irmã Yolanda passou a trabalhar, foi grande incentivador das suas aspirações. E foi então que fundou “Presidium da Legião de Maria” chamado de Presidium Nossa Senhora da Visitação com a finalidade de formar integrantes para a missão catequética.
Em 1962, sua filha Astéria casou-se com Nadim Safatle, filho de Farid Miguel Safatle e Da. Nazira e foram morar em São Paulo. Desimpedida dos cuidados de atender a filha, pode se empenhar com mais afinco para a fundação do Instituto das Irmãs Catequistas com a aprovação do Arcebispo de Goiânia, Dom Fernando Gomes dos Santos, durante a festa da anunciação de Nossa Senhora, no dia 25 de março de 1962. Era a realização de seu ideal: Irmã Yolanda recebe do Arcebispo a medalha de Catequista de Nossa Senhora da Visitação. Durante toda a sua atuação religiosa à frente da congregação, Irmã Yolanda teve papel fundamental na criação da Casa das Catequistas em Orizona, Ipameri, Goiânia, Goiandira e Ouvidor.
Em 1982 comemorou-se o cinqüentenário da vida religiosa de Irmã Yolanda que, reconhecidamente, é um símbolo de bondade e heroísmo e que em sua vida tudo fez para semear a semente do bem e do amor para a fraternal e boa vivência dos catalanos.
Irmã Yolanda faleceu em 1992.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Parabéns, Catalão
Os catalanos comemoram mais um aniversário da emancipação política da sua terra natal. São 151 anos, verdadeiramente, um número bastante expressivo. Desde os primórdios, a história de Catalão é marcada por eventos e personagens que, positiva ou negativamente, como é natural em qualquer foco de civilização, compõem um cenário de transformações intensas e indicam novos rumos a serem tomados. Aproveito, pois, a ocasião, para prestar uma homenagem às pessoas e famílias catalanas que, ao longo de toda essa trajetória, de alguma forma ajudaram a erguer o edifício histórico de nosso município tornado-o, absolutamente, exemplo a ser seguido. Assim, o NOSSOCATALAO, através das figuras a seguir, parabeniza cada um dos catalanos que, com seu esforço, fizeram e fazem Catalão despertar de um passado glorioso e vir viver o esplendor.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Produtos de Toucador
As imagens a seguir sãopeças publicitárias de produtos de beleza, os chamados "artigos de toucador". Eles fazem parte de uma época quando muito pouco havia em termos de recursos tecnológicos à serviço da beleza. Todavia, os produtos anunciados a seguir faziam parte das práticas de embelezamento das senhoras e senhoritas, lá pelos idos de 1940/50.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Os Campos
Esta fotografia foi publicada em 2005 no extinto Jornal da Fundação Cultural Maria das Dores Campos. Naquela oportunidade o editor do jornal pedia a colaboração no sentido de identificar os senhores. A fotografia abaixo foi publicada aqui no blog vários meses atrás. Não é difícil concluir que são as mesmas pessoas, ou sejam, Frederico Campos e seus sobrinhos Lourival Campos, Lisandro e, provavelmente, Solom.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Arena contra Tiradentes
Em 1971, durante as comemorações do 1º Cinquentenário do Mãe de Deus, foi interpretada, nas escadarias do prédio antigo, a peça "Arena contra Tiradentes" de Gianfrancesco Guarnieri e dirigida por Edson Democh. Ao evento estava presente Madre Paz, então a única viva das 5 pioneiras e que veio da Espanha especialmente para as comemorações. (extraído de "História que se torna vida" de Maria da Glória Rosa Sampaio e Eriziane Moura)
A primeira residência
A fotografia acima, de um desfile das alunas do Colégio Mãe de Deus, mostra o casarão que serviria de residência às recém chegadas Madres Agostinianas. O casarão tinha dois pavimentos: no superior, morava o senhor e sua família e no térreo, de chão batido, com paredes toscas, sem conforto algum de cama ou móveis, ficavam seus escravos, que amontoados, aqueciam-se à noite. O antigo casarão do Colégio era uma construção colonial, com janelões e portas de madeira, assoalho de tábuas largas, escadas laterais externas, para se ter acesso à parte inferior, telhas comuns, sem forro. O que suportava o andar de cima, eram toras de madeira de lei. Somente na parte frontal, o prédio tinha oito janelões como podemos observar na foto.
Essa, era a casa de Frei Luiz Antônio, que passou para Monsenhor Sousa e que, por doação do bispo de Goiás, era, agora a nova casa das irmãs. (extraído de "História que se torna vida" - de Maria da Gloria R. Samapio e Eriziane Moura).
Em uma outra ocasião, publiquei aqui texto, extraído de um livro de Cornelio Ramos, sobre o episódio conhecido como "A Matança do Ferroviários" (por volta de 1915/16). De acordo com o texto, os trabalhadores feridos no tiroteio teriam sido levados para este casarão para receberem atendimento de urgência.
Essa, era a casa de Frei Luiz Antônio, que passou para Monsenhor Sousa e que, por doação do bispo de Goiás, era, agora a nova casa das irmãs. (extraído de "História que se torna vida" - de Maria da Gloria R. Samapio e Eriziane Moura).
Em uma outra ocasião, publiquei aqui texto, extraído de um livro de Cornelio Ramos, sobre o episódio conhecido como "A Matança do Ferroviários" (por volta de 1915/16). De acordo com o texto, os trabalhadores feridos no tiroteio teriam sido levados para este casarão para receberem atendimento de urgência.
Gente da Nossa Terra (8)
Filho de João de Cerqueira Netto e Henriqueta Cristina Netto, Mário de Cerqueira Netto (Nhozico) nasceu a 4 de março de 1886 em Catalão e faleceu em 24 de setembro de 1969, também em Catalão. Casou-se com Juvenília de Campos Netto e tiveram 11 filhos dos quais dois se destacaram na política municipal e estadual: João Netto de Campos e Jaci de Campos Netto. A exemplo de seu pai, Nhozico foi intendente de Catalão e ocupou, também, o posto de Juiz Municipal. Por volta de 1924, no dia 7 de setembro, o então intendente de Catalão, Salomão de Paiva, casou uma filha, e no dia seguinte foi assassinado. Nessa ocasião Nhozico era o Vice-Intendente, vindo,pois, a assumir o cargo.
Durante sua gestão a frente da intendência do município, Mário de Cerqueira Netto, que era muito afeito a música, foi criada a Banda de Música do Maestro Pirahy, posteriormente substituída pala Banda do Maestro Esduardinh. Com a Revolução de 1930, Getúlio Vaz, casado com uma sua sobrinha (Dagmar Vaz, futura sogra de Irmã Yolanda) que era o líder político da época afastou-se da política e o comando político vai para as mãos de José Netto Carneiro, irmão de Nhozico.
Domingos Netto de Velasco, primo de Nhozico, político de âmbito nacional, elegeu-se senador pelo estado do Rio de Janeiro e fundou em Catalão o PSB – Partido Socialista Brasileiro, pelo qual, em 1947, João Netto de Campos elegeu-se Prefeito de Catalão (o primeiro prefeito eleito pelo voto direto).
Foi de fundamental relevância sua atuação no sentido de concretizar o Externato Santana, de Rosentina de Sant’anna e Silva, a Dona Yayá. Em 1924, quando os meios de transporte eram difíceis, os problemas muitos, as facilidades precárias, Nhozico mandou 4 de seus filhos para Uberaba (João, Jacy, José e Arari) onde foram matriculados no Colégio Diocesano, em regime de internato.
As ligações políticas de Nhozico transcendiam as fronteira do município e do estado, prova disso foram as festividades que lhe prepararam os filhos, por ocasião de seu aniversário em 1944. O evento foi noticiado em jornais de toda a região, inclusive Triângulo Mineiro, onde, inclusive, seu filho João Netto, mantinha grande relacionamento com criadores de zebu. Quando João Netto assumiu a prefeitura, em 1947, seu pai Nhozico foi de grande participação nas decisões políticas de Catalão.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
As Madres Agostinianas pioneiras
Natividade Gorrochategui, Maria da Paz Hernandez, Mercedes Iriarte, Esperança Garrido e Inês Lopez, prontas a embarcarem para a aventura religiosa que mudaria para sempre a vida de Catalão e suas próprias, em um mundo distante e desconhecido: fundar o Colégio N. Sra. Mãe de Deus. Saíram da Espanha, no Vapor Balmes, no dia 21 de janeiro, de 1921, para uma viagem que duraria vinte e seis dias. Chegaram no Porto de Santos, em 17 de fevereiro, de 1921, onde foram recebidas por Monsenhor Sousa. ( extraído de "História que se torna vida" - Maria da Glória Rosa Sampaio e Eriziane de Moura Silva Rosa)
A primeira capela do Colégio Mãe de Deus - Década 1920
A capela da antiga casa das irmãs ficava em um dos compartimentos, talvez um quarto, cujas janelas davam para a rua Coronel Roque, hoje Av. 20 de Agosto. Era de um esmerado bom gosto. Sem dúvida fora uma das primeiras providências que as cinco irmãs tomaram ao prepararem a casa, tão logo se alojaram no velho casarão. Dos janelões, um fora fechado para se transformar em um pequeno altar, com a imagem de Santa Rita. (extraído de "História que se torna vida " - Maria da Glória Rosa Sampaio e Eriziane de Moura Silva Lpoes)
Gente da nossa terra (8)
Nasceu Frederico Campos em 9 de janeiro de 1885 em São Sebastião da Serra do Salitre – MG. Filho de José da Silva Campos e Joaquina Lina Campos. Aos 7 anos foi com seus pais para São Gotardo onde iniciou os estudos, inclusive de música pois que tinha grande aptidão musical. Aos 17 anos regressou à sua terra natal onde abriu uma escola de música e fundou uma banda de música. Em seguida mudou-se para Formiga – MG , e junto com seu professor Vicente de Faria fundou uma Banda de Música. Tocava vários instrumentos (violão, órgão, acordeon, clarineta, piston, violoncelo e outros) mas tinha preferência pela “requinta”, uma espécie de flauta.
Era, também compositor. Veio para Catalão com aproximadamente 20 anos e mesmo trabalhando no escritório de seu irmão Randolfo Campos, sempre conseguia tempo pra se dedicar à música. 1909 mudou-se para Araguari onde buscaria aprimorar seus conhecimentos musicais. De volta a Catalão conheceu Julieta Prates com quem se casou em 1911 de cuja união nasceram Wagner Estelita Campos, Manoel, Ruth, Lurdete e Maurício.
Em 1920 Da. Julieta veio a falecer e em 1922, Frederico contraiu seu segundo marimônio, então com Da. Joana Lopes com quem teve mais 8 filhos: Mônica, Joanídia, Edméia, José, Mauro, Paulo, Humberto e Adélio.
De 1912 a 1949 exerceu o cargo de escrivão de órfãos; presidiu a Sociedade São Vicente de Paulo de 1938 a 1940; presidiu, tmbém o primeiro tiro de guerra criado em Catalão, o 408.
Nunca deixou de lecionar música e sempre participava das bandas de música da cidade. Organizou dezenas de apresentações musicais em escolas, residências e no palco do cinema. Nas sessões de cinema mudo do Cine Guarany (de Marcílio Aires), regia a orquestra que contava com os seguintes integrantes: Floracy ao piano, Flora ao violino, Dadinha no bandolim, Jerônimo no violão e Frederico na flauta. Esta mesma orquestra animava festas e reuniões.
Em 1930 participou da Revolução fazendo parte do pelotão que defendeu Goiás, então a capital do Estado. Nesta ocasião compôs o Hino à Goiás com letra de Galeno Paranhos.
Em 1959, por ocasião do centenário de Catalão, compôs, em parceria com Aguinaldo de Campos Netto, o Hino de Catalão.
Com Odete Faiad e René Decker formava um trio que proporcionou memoráveis noites de serestas. Faleceu em 19 de fevereiro de 1970.
Era, também compositor. Veio para Catalão com aproximadamente 20 anos e mesmo trabalhando no escritório de seu irmão Randolfo Campos, sempre conseguia tempo pra se dedicar à música. 1909 mudou-se para Araguari onde buscaria aprimorar seus conhecimentos musicais. De volta a Catalão conheceu Julieta Prates com quem se casou em 1911 de cuja união nasceram Wagner Estelita Campos, Manoel, Ruth, Lurdete e Maurício.
Em 1920 Da. Julieta veio a falecer e em 1922, Frederico contraiu seu segundo marimônio, então com Da. Joana Lopes com quem teve mais 8 filhos: Mônica, Joanídia, Edméia, José, Mauro, Paulo, Humberto e Adélio.
De 1912 a 1949 exerceu o cargo de escrivão de órfãos; presidiu a Sociedade São Vicente de Paulo de 1938 a 1940; presidiu, tmbém o primeiro tiro de guerra criado em Catalão, o 408.
Nunca deixou de lecionar música e sempre participava das bandas de música da cidade. Organizou dezenas de apresentações musicais em escolas, residências e no palco do cinema. Nas sessões de cinema mudo do Cine Guarany (de Marcílio Aires), regia a orquestra que contava com os seguintes integrantes: Floracy ao piano, Flora ao violino, Dadinha no bandolim, Jerônimo no violão e Frederico na flauta. Esta mesma orquestra animava festas e reuniões.
Em 1930 participou da Revolução fazendo parte do pelotão que defendeu Goiás, então a capital do Estado. Nesta ocasião compôs o Hino à Goiás com letra de Galeno Paranhos.
Em 1959, por ocasião do centenário de Catalão, compôs, em parceria com Aguinaldo de Campos Netto, o Hino de Catalão.
Com Odete Faiad e René Decker formava um trio que proporcionou memoráveis noites de serestas. Faleceu em 19 de fevereiro de 1970.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Gente da nossa terra (7)
Nascida em 31 de maio de 1902 em Catalão, Vitorita Victor Rodrigues (Madre Lúcia) é filha de Cristiano Victor Rodrigues e Amazília de Campos Victor Rodrigues. Iniciou seus estudos com D. Leodegária de Jesus, aqui em Catalão, transferindo-se, em seguida, para o Rio de Janeiro e lá matriculou-se com interna do Colégio Regina Coeli, prestigiada escola da capital federal e cujas festas de formatura eram sempre prestigiadas pelo presidente da república. Ali foi aluna do então Presidente da Academia Brasileira de Letras, Conde de Laet. Priorisou o estudo de artes e de línguas, em particular o inglês, o italiano e o francês. Formou-se em 1918.
Em 1919 regressou a Catalão e, sentindo sua vocação religiosa, desejou entrar para a congregação das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, ordem fundada pela Santa Francisca Xavier Cabrini. Atendendo pedido de seu pai para que permanecesse em Catalão por mais alguns tempos, Vitorita sempre esteve a serviço de Deus. E foi assim que tornou-se o cérebro e o braço direito nos trabalhos de fundação do Colégio N. Sra. Mãe de Deus, fundado em fevereiro de 1921.
Deu aulas de português para as recém chegadas madres agostinianas, todas espanholas, organizou-lhes a casa, preparando o terreno para a abertura do colégio e, ao lado de Dagmar Netto Vaz, saía angariando o necessário para mobiliar a escola. Em julho de 1921, finalmente, as aulas deram início nquele que é um dos mais tradicionais colégios do Estado de Goiás.
Foram longos e trabalhosos anos de total dedicação ao Mãe de Deus, fosse em sala de aula, fosse providenciando as condições materiais para o pleno funcionamento do estabelecimento para, finalmente, em 1927, formar a primeira turma de normalistas.
Em 1928 foi para o Rio de Janeiro, ingressando no Convento das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus fundado por Madre Cabrini, canonizada Santa Americana, e em 1929 fez seu noviciado na Itália. De volta ao Brasil, agora como Madre Lúcia, em São Paulo cursou Letras e Teologia na Pontifícia Universidade Católica. Assumiu a direção do Colégio Madre Cabrini, em 1938 até 1967 e, escolhida Conselheira Geral da Ordem de Madre CAbrini (nesta época, morando ainda em São Paulo, eu e meu irmão Fábio fizemos a 1ª Comunhão no Colégio Madre Cabrini) voltou a Roma e de lá viajou por vários países da Europa, pelos EUA, pela América Central e Argentina. Fundou a Missão na Guatemala e na Nicarágua recebeu homenagem de visitante de honra tendo recebido a chave da cidade de Manágua. Em 1971 substituiu a Superiora Geral da Congregação e nesse cargo preparou o Capítulo Geral das representantes de todas a instituições da Ordem de Madre Cabrini no mundo. Poliglota, em 1970, através da Rádio Vaticano, dirigiu-se à América Latina. De 1974 a 1977 dirigiu a Escola Normal de Rio Pomba-MG. Novamente em Roma participou da Comissão de Estudos para a renovação das Constituições da Congregação e, representando a mesma comissão, participou do Congresso Missionário, de Lion, na França. Em 1978 assumiu como Superiora do Colégio Boni Consilii, em São Paulo. Coordenou, em 1980, em Roma, as comemorações do primeiro centenário da Congregação Sagrado Coração de Jesus e nesta oportunidade, mais uma vez, falou na Rádio Vaticano cujo pronunciamento versou sobre a missão de Madre Cabrini e publicou vários artigos sobre ela e, nas comemorações do centenário de Madre Cabrini proferiu palestra no Auditorium Augustinianum sobre “A realidade da pedagogia Cabriniana”.
Em 1981 foi pra Brasília trabalhar no Centro de Formação Intercultural para missionários estrangeiros.
Pelas informações obtidas, Madre Lúcia faleceu em Brasília e contava com mais de 100 anos.
Acessando o site do Colégio Madre Cabrini, no link "Histórico", o texto que é apresentado foi redigido por Madre Lúcia. Logo abaixo de uma sua fotografia, algumas informações sobre a vida e obra desta catalana e a data de seu passamento: 6 de janeiro de 2005, aos 102 anos.
Em 1919 regressou a Catalão e, sentindo sua vocação religiosa, desejou entrar para a congregação das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, ordem fundada pela Santa Francisca Xavier Cabrini. Atendendo pedido de seu pai para que permanecesse em Catalão por mais alguns tempos, Vitorita sempre esteve a serviço de Deus. E foi assim que tornou-se o cérebro e o braço direito nos trabalhos de fundação do Colégio N. Sra. Mãe de Deus, fundado em fevereiro de 1921.
Deu aulas de português para as recém chegadas madres agostinianas, todas espanholas, organizou-lhes a casa, preparando o terreno para a abertura do colégio e, ao lado de Dagmar Netto Vaz, saía angariando o necessário para mobiliar a escola. Em julho de 1921, finalmente, as aulas deram início nquele que é um dos mais tradicionais colégios do Estado de Goiás.
Foram longos e trabalhosos anos de total dedicação ao Mãe de Deus, fosse em sala de aula, fosse providenciando as condições materiais para o pleno funcionamento do estabelecimento para, finalmente, em 1927, formar a primeira turma de normalistas.
Em 1928 foi para o Rio de Janeiro, ingressando no Convento das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus fundado por Madre Cabrini, canonizada Santa Americana, e em 1929 fez seu noviciado na Itália. De volta ao Brasil, agora como Madre Lúcia, em São Paulo cursou Letras e Teologia na Pontifícia Universidade Católica. Assumiu a direção do Colégio Madre Cabrini, em 1938 até 1967 e, escolhida Conselheira Geral da Ordem de Madre CAbrini (nesta época, morando ainda em São Paulo, eu e meu irmão Fábio fizemos a 1ª Comunhão no Colégio Madre Cabrini) voltou a Roma e de lá viajou por vários países da Europa, pelos EUA, pela América Central e Argentina. Fundou a Missão na Guatemala e na Nicarágua recebeu homenagem de visitante de honra tendo recebido a chave da cidade de Manágua. Em 1971 substituiu a Superiora Geral da Congregação e nesse cargo preparou o Capítulo Geral das representantes de todas a instituições da Ordem de Madre Cabrini no mundo. Poliglota, em 1970, através da Rádio Vaticano, dirigiu-se à América Latina. De 1974 a 1977 dirigiu a Escola Normal de Rio Pomba-MG. Novamente em Roma participou da Comissão de Estudos para a renovação das Constituições da Congregação e, representando a mesma comissão, participou do Congresso Missionário, de Lion, na França. Em 1978 assumiu como Superiora do Colégio Boni Consilii, em São Paulo. Coordenou, em 1980, em Roma, as comemorações do primeiro centenário da Congregação Sagrado Coração de Jesus e nesta oportunidade, mais uma vez, falou na Rádio Vaticano cujo pronunciamento versou sobre a missão de Madre Cabrini e publicou vários artigos sobre ela e, nas comemorações do centenário de Madre Cabrini proferiu palestra no Auditorium Augustinianum sobre “A realidade da pedagogia Cabriniana”.
Em 1981 foi pra Brasília trabalhar no Centro de Formação Intercultural para missionários estrangeiros.
Pelas informações obtidas, Madre Lúcia faleceu em Brasília e contava com mais de 100 anos.
Acessando o site do Colégio Madre Cabrini, no link "Histórico", o texto que é apresentado foi redigido por Madre Lúcia. Logo abaixo de uma sua fotografia, algumas informações sobre a vida e obra desta catalana e a data de seu passamento: 6 de janeiro de 2005, aos 102 anos.
O que é o que é?
Sobre o texto em que Ricardo Paranhos apresenta trecho da defesa de Bernardo Guimarães no processo que lhe fora movido por suposto desvio de conduta, apresento algumas definições de palavras que me eram desconhecidas:
Ignóbil: Baixo, desprezível, vil
Cenobita: Que leva vida austéra, retirada
Menoscabo: Falta de respeito, de consideração; menosprezo, desprezo.
Anachoreta/Anacoreta: que vive retirado do trato social
Ignóbil: Baixo, desprezível, vil
Cenobita: Que leva vida austéra, retirada
Menoscabo: Falta de respeito, de consideração; menosprezo, desprezo.
Anachoreta/Anacoreta: que vive retirado do trato social
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
O Índio Afonso
"O índio Afonso" é um romance de Bernardo Guimarães ambientado em Catalão. Escrito em Ouro Preto no ano de 1873, O índio Afonso, de acordo com o próprio autor, foi baseado em fatos reais, muito embora, e o próprio autor admite, a transcrição dos eventos advém da fala popular. De toda forma, vale a pena ler pois que trata do retrato de uma época. Para ler digite ou cole o link abaixo na barra de endereços de seu navegado e boa leitura.
http://www.sendspace.com/file/kgj6ut
http://www.sendspace.com/file/kgj6ut
domingo, 8 de agosto de 2010
Sobre Bernardo Guimarães
Em "Catalão Ilustrado" de 1937, Antônio Azzi publicou algumas narrativas sobre personagens catalanos ou que aqui passaram temporada laboral. Entre os textos, publico aqui um de Ricardo Paranhos sobre Bernardo Guimarães e que vocês podem ler a seguir. Para ampliá-lo, é só clicar na imagem.
sábado, 7 de agosto de 2010
Nossocatalao na UFG
Nesse mês de agosto o NOSSOCATALAO completou um ano. Esse tempo tem sido marcado por descobertas, gratas surpresas, saudades e muitas lembranças. Para coroar meu trabalho de resgatar um pouco da memória histórica de Catalão, o qual tem sido desenvolvido com muita responsabilidade, fui, mais uma vez, convidado a falar para alunos da UFG/Campus Catalão (dessa vez para alunos de Especialização em História do Brasil) sobre a minha experiência com o NOSSOCATALAO. Este convite, tenho a ciência, só faz aumentar a responsabilidade e o compromisso em compartilhar com vocês tudo quanto for possível mostrar e relatar. Agradeço, imensamente, aos professores Radamés e REgma por mais esta oportunidade ímpar, e aos alunos que estiveram presentes. As 3 fotografias a seguir são o registro de minha presença na academia.
O Antero que João Martins conheceu
Em seu livro "De modo que..." o Prof. João Martins Teixeira relata, entre tantas experiências de vida, seu contato com uma das figuras mais polêmicas da história de Catalão: Antero da Costa Carvalho. A 3 imagens a seguir são as páginas em que ele relata como foi aquela experiância.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Personagem
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães (Ouro Preto, 15 de agosto de 1825 — Ouro Preto, 10 de março de 1884) foi um romancista e poeta brasileiro, conhecido por ter escrito o livro de nome A Escrava Isaura.
Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1847 e seu livro mais conhecido é A Escrava Isaura. Foi publicado pela primeira vez em 1875, pela Garnier. Conta as agruras de uma bela escrava branca que vivia em uma fazenda do Vale do Paraíba, na região fluminense de Campos.
O romance foi levado à tela da Rede Globo de Televisão em 1976 e em 1977 e à da Rede Record em 2004 (Ver Escrava Isaura (telenovela) e A Escrava Isaura (2004), respectivamente). A versão da Globo foi exportada para cerca de 150 países. Na China, protagonizada por Lucélia Santos, a Escrava Isaura foi assistida por mais de 1 bilhão de pessoas. Uma edição do livro naquele país teve pelo menos 300 mil exemplares. O romance é considerado por alguns críticos como antiescravista. José Armelim Bernardo Guimarães (1915-2004), neto do escritor, argumenta que, se a história fosse de uma escrava negra, não chamaria a atenção dos leitores daquela época para a questão da escravidão.
Em 1852, tornou-se juiz municipal e de órfãos de Catalão (Goiás). Exerceu o cargo até 1854. Em 1858, mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 1859, trabalhou como jornalista e crítico literário no jornal Atualidade, do Rio de Janeiro. Em 1861, reassumiu o cargo de juiz municipal e de órfãos de Catalão. Foi quando, ao ocupar interinamente o juizado de Direito, Bernardo Guimarães convocou uma sessão extraordinária do júri, que liberou 11 réus porque a cadeia não estava em condições de abrigá-los. Em 1864, volta para o Rio de Janeiro. Em 1866, é nomeado professor de retórica e poética do Liceu Mineiro, de Ouro Preto. Em 1867, casa-se. Em 1873, leciona latim e francês em Queluz (Minas Gerais). Em 1881, é homenageado pelo imperador Dom Pedro II. Morre pobre em 10 de março de 1884.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Gente da nossa terra (6)
Antônio Salles nasceu na Síria em 29 de junho de 1888, filho de Salim Mallury e de Assma Thomé Mallury. Naturalizou-se brasileiro em 29 de dezembro de 1929. Chegou ao Brasil com 17 anos, em Catalão, onde trabalhou como balconista da firma Miguel Neto & Cia, tornando-se sócio tempos depois. Casou-se com Iraci Campos, filha de José Áçlvares da Silveira Machado, o conhecido Juca Cândido, e Júlia Amélia de Campos. Após o casamento, Antônio Salles retorno a Síria para visitar os pais. Lá. Iraci aprendeu a língua árabe. Em 23 de agosto de 1913 nascia em solo árabe o primeiro filho do casal, Lisandro que veio para o Brasil com 6 meses de idade. Na volta para o Brasil, a família Salles passa por Paris e lá, Antônio realiza enorme compra de produtos franceses os quais pretendia comercializar no Brasil, por conta própria. Todavia, estoura a I Guerra Mundial e toda a mercadoria foi perdida.
Já de volta a Catalão, estabeleceu no ramo comercial com uma loja de tecidos e chapéus e, ampliando suas atividades empresariais, montou um escritório de representação bancária, tornando-se o primeiro correspondente do Banco do Brasil, do Banco do Comércio e Indústria de Minas Gerais e do National City Bank, entre outros. Foi, também, o primeiro representante da Ford Motor Company e da empresa Theodor Wille & Cia. Adquiriu de Jocelyn Gomes Pires a Fazenda Saudade onde implantou o uso de maquinário agrícola sendo o pioneiro na mecanização da lavoura no município. Fabricou na Saudade, pinga, açúcar mascavo e montou uma usina onde fabricava o açúcar cristal, primeira e única no estado de Goiás, naquela época. Importou da Alemanha uma máquina de beneficiar arrroz e um locomove (máquina à vapor, semelhante a um gerador à diesel, que fazia movimentar outras máquinas) no qual havia uma placa de bronze desenhada na própria fábrica e que trazia o nome do proprietário “Antônio Salles”.
Para dirigir o escritório de representações, Antônio trouxe de São Paulo o contador, Higyno Marzo. Nesta época era pouco comum moças trabalharem em escritórios, todavia uma exceção foi feita para Maria das Dores Campos, a Mariazinha, que permaneceu trabalhando com o tio por seis anos.
Antônio e Iraci tiveram 10 filhos, sendo 6 homens e 4 mulheres. Tinha grande afinidade com seu irmão mais moço, Abdon Salles, com quem formou a firma Antônio Salles & Cia. e que representou um marco no desenvolvimento da economia de Catalão.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Matilde e Jerônimo
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