Rita Esmeraldina Paranhos Bretas nasceu a 18 de julho de 1887 na cidade de São Sebastião da Serra do Salitre – MG. Filha de Antônio Paranhos e Amélia Júlia de Campos Paranhos. Seu pai, que era neto do Senador Paranhos, morreu no Rio de Janeiro por ocasião de uma epidemia de febre amarela. Da. Amélia e os filhos Rita, Sandoval, Esmeralda e Antônio foram morar com a sogra. Nessa época Ritinha tinha apenas 7 anos.
Tendo recebido esmerada educação da avó paterna, Eliza Paranhos (Benzinho), Ritinha, além de moça bonita, tornou-se prendada moralmente e de respeitável condição intelectual.
Casou-se com o médico Dr. Enéas Tolentino de Figueiredo Bretas, natural de Minas Gerais e que se encontrava em Catalão exercendo sua profissão. Ao chegar em Catalão passou a freqüentar a casa do Senador Paranhos onde conheceu sua futura esposa. Casaram-se em 10 de outubro de 1903. Logo em seguida foram morar em Orizona e tiveram 6 filhos: Filomena, Anchises, Achiles, Apeles, Astréa e Aída. Filomena e Apeles faleceram com poucos meses de idade. Afeito à prática da caça, Dr. Enéas contraiu violenta febre, vindo a falecer no ano de 1913. Com a perda do marido, Ritinha e seus filhos foram morar em Araguari junto com sua avó Benzinho, entre 1914 e 1923. Contando com 25 anos, Rita enfrentou esta nova fase de sua vida cheia de trabalho, luta e preocupações. Trabalhou como porteira de uma escola em Araguari fazendo, inclusive , o serviço de limpeza. Tornou-se, também, exímia passadeira, cujos serviços eram sempre solicitados pelas mais abastadas famílias da cidade. Desejando a melhor educação para os filhos, enviou Anchise e Achiles para o Seminário dos Irmãos Maristas. Achiles desistiu do sacerdócio e se casou, ao contrário de Anchise que se tornou irmão marista, causando extrema alegria em sua mãe.
As filhas Astréa e Aída ficaram com a mãe e retornaram para Catalão em 1923. Formaram-se normalistas e Astréa seguiu carreira religiosa dedicando-se ao serviço de Deus na Congregação das irmãs Agostinianas. Aída casou-se com Cyro Netto e tiveram numerosa prole de 12 filhos, todos vivos até hoje. Em seu retorno a Catalão, Ritinha, também, conseguiu emprego de porteira naquele que foi o primeiro grupo escolar da cidade, chamado, no início, de Grupo Escolar de Catalão (1923) e posteriormente, recebeu o nome de Grupo Escolar Rita Paranhos Bretas. E aqui permaneceu até seu falecimento em 1951. Foi auxiliar de extrema utilidade da direção da escola, então a cargo de Maria das Dores Campos, a Mariazinha. Nas aulas vagas, Rita transmitia aos alunos todo seu conhecimento de boas maneiras e etiqueta, adquirido de sua avó Benzinho. Conquistou o respeito e admiração de todos os professores e alunos e, mesmo com a deformidade das mão, causada pelo reumatismo, Rita continuou trabalhando com assiduidade até conseguir sua aposentadoria. É, portanto, com muita justiça e merecimento que o Grupo Escolar, no qual prestou serviços durante muitos anos, tenha hoje o seu nome.
Tendo recebido esmerada educação da avó paterna, Eliza Paranhos (Benzinho), Ritinha, além de moça bonita, tornou-se prendada moralmente e de respeitável condição intelectual.
Casou-se com o médico Dr. Enéas Tolentino de Figueiredo Bretas, natural de Minas Gerais e que se encontrava em Catalão exercendo sua profissão. Ao chegar em Catalão passou a freqüentar a casa do Senador Paranhos onde conheceu sua futura esposa. Casaram-se em 10 de outubro de 1903. Logo em seguida foram morar em Orizona e tiveram 6 filhos: Filomena, Anchises, Achiles, Apeles, Astréa e Aída. Filomena e Apeles faleceram com poucos meses de idade. Afeito à prática da caça, Dr. Enéas contraiu violenta febre, vindo a falecer no ano de 1913. Com a perda do marido, Ritinha e seus filhos foram morar em Araguari junto com sua avó Benzinho, entre 1914 e 1923. Contando com 25 anos, Rita enfrentou esta nova fase de sua vida cheia de trabalho, luta e preocupações. Trabalhou como porteira de uma escola em Araguari fazendo, inclusive , o serviço de limpeza. Tornou-se, também, exímia passadeira, cujos serviços eram sempre solicitados pelas mais abastadas famílias da cidade. Desejando a melhor educação para os filhos, enviou Anchise e Achiles para o Seminário dos Irmãos Maristas. Achiles desistiu do sacerdócio e se casou, ao contrário de Anchise que se tornou irmão marista, causando extrema alegria em sua mãe.
As filhas Astréa e Aída ficaram com a mãe e retornaram para Catalão em 1923. Formaram-se normalistas e Astréa seguiu carreira religiosa dedicando-se ao serviço de Deus na Congregação das irmãs Agostinianas. Aída casou-se com Cyro Netto e tiveram numerosa prole de 12 filhos, todos vivos até hoje. Em seu retorno a Catalão, Ritinha, também, conseguiu emprego de porteira naquele que foi o primeiro grupo escolar da cidade, chamado, no início, de Grupo Escolar de Catalão (1923) e posteriormente, recebeu o nome de Grupo Escolar Rita Paranhos Bretas. E aqui permaneceu até seu falecimento em 1951. Foi auxiliar de extrema utilidade da direção da escola, então a cargo de Maria das Dores Campos, a Mariazinha. Nas aulas vagas, Rita transmitia aos alunos todo seu conhecimento de boas maneiras e etiqueta, adquirido de sua avó Benzinho. Conquistou o respeito e admiração de todos os professores e alunos e, mesmo com a deformidade das mão, causada pelo reumatismo, Rita continuou trabalhando com assiduidade até conseguir sua aposentadoria. É, portanto, com muita justiça e merecimento que o Grupo Escolar, no qual prestou serviços durante muitos anos, tenha hoje o seu nome.
Com D. Benzinho esta futura escritora aprendeu suas primeiras letras, no Externato Santana.
ResponderExcluirSou filha do Achilles e neta de Rita Esmeraldina. Não tinha todas essas informações sobre a família do meu pai. Gostaria de saber mais.
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