A fotografia acima, de um desfile das alunas do Colégio Mãe de Deus, mostra o casarão que serviria de residência às recém chegadas Madres Agostinianas. O casarão tinha dois pavimentos: no superior, morava o senhor e sua família e no térreo, de chão batido, com paredes toscas, sem conforto algum de cama ou móveis, ficavam seus escravos, que amontoados, aqueciam-se à noite. O antigo casarão do Colégio era uma construção colonial, com janelões e portas de madeira, assoalho de tábuas largas, escadas laterais externas, para se ter acesso à parte inferior, telhas comuns, sem forro. O que suportava o andar de cima, eram toras de madeira de lei. Somente na parte frontal, o prédio tinha oito janelões como podemos observar na foto.
Essa, era a casa de Frei Luiz Antônio, que passou para Monsenhor Sousa e que, por doação do bispo de Goiás, era, agora a nova casa das irmãs. (extraído de "História que se torna vida" - de Maria da Gloria R. Samapio e Eriziane Moura).
Em uma outra ocasião, publiquei aqui texto, extraído de um livro de Cornelio Ramos, sobre o episódio conhecido como "A Matança do Ferroviários" (por volta de 1915/16). De acordo com o texto, os trabalhadores feridos no tiroteio teriam sido levados para este casarão para receberem atendimento de urgência.
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